Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Vereador cuiabano não fala em nomes mas afirma que ameaças existem em função dos pedidos de informações sobre atividades da Secopa |
O vereador por Cuiabá Edivá Alves (PSD) informou nesta terça-feira (29) da tribuna da Câmara de Cuiabá que está sendo vítima de ameaças sem, contudo, citar nomes. Conforme ele, as intimidações contra a sua vida vêm ocorrendo desde que passou a cobrar informações da Secretaria Extraordinária de Obras à Copa do Mundo - Fifa 2014 (Secopa).
Presidente da Comissão Especial de Fiscalização de Acompanhamento das Obras da Copa no Pantanal de 2014 na Câmara de Cuiabá, Edivá tem reiterado a falta de informações da Secopa sobre projetos, licitações e obras para o mundial de futebol em Cuiabá. A cobrança do Legislativo vem desde a extinta Agência Estadual de Execução dos Projetos à Copa do Mundo (Agecopa).
Edivá não citou o nome do titular da Secopa, Eder Moraes, porém frisou que as ameaças surgiram após pedir informações públicas da Secretaria. Ele disse que resolver fazer o registro na tribuna do Legislativo, nesta manhã (29), porque caso alguma coisa venha ocorrer contra ele, as pessoas estão sabendo da origem.
O vereador também citou que as intimidações acontecem em meio ao final do prazo da Secopa em atender o seu requerimento, enquanto cidadão, para esclarecer a aplicação das receitas orçamentárias da Secretaria, além dos seus projetos, impactos social e econômico, desapropriações, projetos de mobilidade urbana, entre outros.
“Tenho recebido pessoas falando para eu tomar cuidado”, acrescentou Edivá. Segundo ele, também lhe contaram que estão fazendo uma “varredura na sua vida para tentar encontrar alguma denúncia e tentar uma prisão e assim desmoraliza-lo”.
“Tenho recebido muito recado falando que a coisa não é assim”, citou o parlamentar, reiterando que as ameaças começaram a partir do seu posicionamento de pedir informações sobre a Secopa. “Não tomei nenhuma providência e vou acompanhar mais um pouco”, afirmou ao ser questionado se já havia recorrido aos órgãos de segurança pública para registrar as ameaças.
OUTRO LADO
Por meio da assessoria de imprensa, o secretário Eder Moraes afirmou que não iria se manifestar. Contudo, acrescentou que se o vereador se sente ameaçado deve procurar os caminhos legais para esclarecer quem são as pessoas que estão lhe ameaçando.
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