O suplente de vereador Gabriel Guilherme (União) protocolou, na última sexta-feira (15), um pedido na Câmara de Cuiabá solicitando que a vereadora Edna Sampaio (PT) seja substituída na Comissão Processante que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro por desvio na Saúde da Capital.
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Em vídeo publicado em suas redes sociais, Gabriel afirma que Edna não possui condições éticas e morais de exercer a posição de membro da processante.
“A vereadora Edna Sampaio não possui condições éticas, morais e nenhuma credibilidade para exercer tal posição de investigar um prefeito que foi acusado de liderar uma das maiores organizações criminosas que já se instalou na Prefeitura de Cuiabá”, disse em publicação.
Gabriel destacou que a vereadora já foi cassada por suposto esquema de “rachadinha” e reconduzida ao cargo após decisão judicial, mas passa novamente por um processo que pode resultar em sua cassação.
“Lembrando que a vereadora já foi cassada por essa Casa e atualmente responde um novo processo de cassação por ter se apropriado indevidamente da verba indenizatória da sua ex-chefe de gabinete”, finalizou em vídeo em frente à Câmara de Cuiabá.
OUTRO LADO
Procurada pelo HNT, a vereadora Edna Sampaio afirmou que não possui nenhum impedimento para participar da Comissão Processante ou de qualquer outra atividade no Legislativo cuiabano.
“Estou sabendo que existe um pedido do meu afastamento da comissão processante que foi aberta, quero lembrar que o sorteio que foi feito na câmara após a leitura e aprovação da processante. Meu nome foi sorteado porque estava dentro da urna porque não havia nenhum impedimento para eu participar de qualquer comissão ou de qualquer atividade que seja enquanto vereadora. Não sou vereadora pela metade, sou uma vereadora inteira e estou gozando de todas as prerrogativas de vereadora que me outorga a legislação. Portanto, querer provocar uma instabilidade tentando me retirar da comissão, nada mais é do que uma estratégia de cavar nulidade no processo e eu espero que essa não seja a posição do presidente da Câmara Municipal de Cuiabá (Chico 2000), que ele tenha a imparcialidade e suas ações baseadas na legalidade porque a câmara não pode sofrer outro revés por condução errática e fora da lei de um processo legal”, disse a legisladora em áudio enviado à reportagem.
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