Pelo menos sete secretários e cargos equivalentes do governo Silval Barbosa (PMDB), que têm intenção de disputar as eleições do ano que vem, terão que deixar seus cargos até 31 de dezembro.
O prazo legal para a desincompatibilização de quem exerce cargos públicos para efeitos eleitorais é de, no mínimo, seis meses, mas o governador quer antecipar esse prazo para evitar virtuais problemas, como o uso da máquina ou denúncias e alegações nesse sentido.
“Se ele estipulou 31 de dezembro, então eu só fico até essa data”, adiantou o secretário de Administração, Francisco Faiad, que é filiado ao PMDB e quer disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em outubro próximo.
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Sobre seu próprio afastamento para disputar a única vaga ao senado, Silval não aponta nenhuma definição. “Vou ser governador até o dia que eu deixar o cargo”, brincou ele, diante da insistência de jornalistas sobre seu futuro político.
Aliados de Silval, como o PR, o querem no cargo até 31 de dezembro de 2014, sob a alegação de que “há muitas obras que estão em curso que precisam ser terminadas e entregues por ele”.
Mas o próprio governador não admite em público que pretende deixar o comando do Estado para disputar ao senado, embora já tenha declarado que “se eu tiver que disputar, será a senador”.
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