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Política Terça-feira, 15 de Novembro de 2016, 16:30 - A | A

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Terça-feira, 15 de Novembro de 2016, 16h:30 - A | A

REFORMA TRIBUTÁRIA

Setor do agronegócio não aceita imposto a mais, avisa presidente da Famato

JESSICA BACHEGA

O presidente da Federação da Agricultária e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, adiantou que o setor não aceita qualquer aumento de imposto. O argumento serve de contraponto à proposta de Reforma Tributária apresentada pelo governo do Estado. 

 

“A posição da Famato é muito clara e expressa: nós não aceitamos qualquer aumento de impostos. Num passado muito próximo foi incluso o novo Fethab, que nada mais é que um recurso que sai da produção dos produtores e vão para os governos”, enfatiza Rui Prado.

Assessoria

Rui Prado

 Presidente da Famato, Rui Prado

O Secretário de Fazenda, Seneri  Paludo, anunciou que espera que o projeto para a Reforma Tributária proposto pelo Executivo seja aprovado ainda este ano na Assembleia Legislativa (AL). Além de prever medidas que reduzirão significativamente os casos de sonegação, existem novas regras para nivelar a cobrança de impostos entre todos os setores. 

 

Conforme o secretário, o agronegócio não pode ter vantagem em relação aos demais setores. “Se a alíquota estadual é 12, tem que ser 12 para todo mundo. Esta nova proposta está nivelando essa cobrança. Na transação interestadual e interna a alíquota tem que ser igual para todos”, informou.

 

Segundo o presidente da Famato, que já está dialogado com o governador Pedro Taques (PSDB), com o secretário de Fazenda e com toda a equipe de governo, os produtores não irão aceitar nenhum percentual de aumento dos impostos já cobrados.

 

“Não aceitamos qualquer número que venha a aumentar os impostos, isso já está falado. O agronegócio já contribui muito com a sociedade e não aceita aumento de impostos em hipótese nenhuma”, frisou.

 

Prado afirma ainda que irá se reunir com o governo para juntos buscarem alternativas para que seja contornada a crise sem cobrar mais impostos dos agricultores. “Iremos mostrar para ele que o caminho não é aumentar os impostos, pelo contrário, a economia precisa ser incentivada para que se aumente o número de empresas e se eleve a atividade econômica. E não aumentar qualquer tipo de imposto”.

 

Segundo o presidente da Federação, os números apresentados ao governador comprovam a dificuldade para o produtor rural pagar mais impostos. “Os números são claros. Não há condições de pagarmos ainda mais impostos”, salientou.

 

Questionado sobre os prejuízos que o aumento dos tributos causariam aos produtos, Rui Prado informou que não tem esses dados. “Nós nem temos esses números, pois cobrar mais impostos está fora de cogitação. Acredito que isso não vai se concretizar”, pontuou.

 

 

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Roberto Renato Perez 16/11/2016

Como assim "... Não aceitamos qualquer número...", todos têm que contribuir. Pois os "Barões" do Agronegócio, estão nadando na bufunfa. Tem que pagar a sua parte também. Pois como sempre acontece, os únicos que contribuem é a população. E os Senhores não estão acima da lei. Querem andar de Camionetona, más não querem pagar o imposto devido!

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LUIZ PAULO 16/11/2016

Quem não aguenta mais são os trabalhadores, qualquer imposto é repassado aos produtos e quando tira direitos do trabalhador quem paga são suas famílias.

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2 comentários

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