O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) rebateu as cobranças relacionadas ao futuro do prédio da Santa Casa de Cuiabá e disparou que a Saúde não tem obrigação de gerir patrimônio histórico. Segundo Mauro, as decisões da gestão pública se baseiam em critérios técnicos e evidências, e não em pressões políticas ou "achismos". Embora tenha reconhecido a importância simbólica e histórica da Santa Casa, Mauro Mendes destacou que decisões administrativas precisam considerar eficiência, viabilidade técnica e capacidade de atendimento à população.
"A Secretaria de Saúde tem como fim específico e maior, prestar serviço de saúde, ela não é um gerenciador de patrimônio histórico. O prédio tem sua importância, a Santa Casa teve sua importância, mas o governo toma decisões técnicas, decisões políticas baseadas em achismos foi o que afundou esse estado durante muitos anos. Foi por isso que a Santa Casa ficou dois meses fechada sem pagar servidor e fornecedor, esse era o nível das decisões que durante muitos anos foram tomadas aqui", disparou o governador nesta sexta-feira (19).
O governador afirmou que os serviços que eram prestados na Santa Casa serão absorvidos pelo Hospital Central, com ampliação da capacidade e melhoria na qualidade do atendimento. De acordo com ele, a nova estrutura deverá oferecer quase o dobro dos serviços anteriormente realizados no antigo hospital.
Mendes também comentou que, antes da decisão de reiniciar a construção do Hospital Central, o governo realizou uma série de estudos técnicos que não foram divulgados à época para evitar especulações. "Ouvi na época que o prédio estaria condenado, que teria que demolir, mas o governo não se pautou por isso", ressaltou.
As dívidas trabalhistas da Santa Casa já ultrapassa os R$ 50 milhões, refere-se a ações movidas por centenas de ex-funcionários. O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) busca alternativas para quitar os débitos, incluindo a possibilidade de venda do imóvel por meio de leilão.
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