Impedido de última hora de participar da eleição de 2022, o ex-candidato ao Senado e deputado cassado, Neri Geller (PP), gastou R$ 3,7 milhões na campanha anulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maior parte do dinheiro saiu das contas dos diretórios estadual e nacional do Partido Progressistas, mas, tanto Neri Geller quanto o grande empresário do agronegócio Carlos Ernesto Augustin perderam quantias vultuosas na empreitada falida.
Segundo consta no sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Augustin foi a pessoa física que mais doou para a campanha de Neri. O empresário desembolsou meio milhão de reais para ver a campanha decolar.
Mais modesto, Neri Geller tirou R$ 200 mil do próprio bolso para tentar garantir a vaga ao Senado. A campanha bem estruturada financeiramente, no entanto, não impediu que Neri amargasse um terceiro lugar que sequer aparece nos resultados oficiais da eleição, já que os votos depositados no deputado cassado não foram considerados válidos.
Ao contrário da companheira de chapa, a candidata derrotada ao governo e primeira-dama da Capital, Márcia Pinheiro (PV), Neri, ao menos, saiu com as contas 'equilibradas'. O déficit foi de R$ 5,5 mil, enquanto Márcia e a Federação Brasil da Esperança (PV, PT e PCdoB) terão que arcar com dívida na ordem dos R$ 2,5 milhões.
Segundo os dados do TSE, a campanha de Márcia, chamada de 'franciscana' pelo prefeito de Cuiabá e ex-coordenador da empreitada, Emanuel Pinheiro (MDB), só conseguiu arrecadar R$1.145.322,40. Os gastos, por outro lado, ultrapassaram R$ 3,7 milhões.
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