O empresário bolsonarista de Juruena (894 km de Cuiabá), Milton Baldin, virou o centro de uma polêmica depois de convocar os colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) a aderirem às manifestações em Brasília, na tentativa de impedir a diplomação do presidente eleito, Lula (PT). A fala foi interpretada como apologia ao terrorismo e um risco não só à diplomação, como à vida do presidente eleito. Nas redes sociais, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, pregou tolerância zero ao 'terrorismo' e anunciou que providências contra o empresário já foram tomadas.
No Twitter, Gleisi Hoffmann afirmou: "no alto de um carro de som, empresário bolsonarista convoca atiradores e caçadores pra impedir a diplomação e posse de Lula. Já foi identificado e irá responder na Justiça. Não podemos dar trégua pro terrorismo".
No vídeo mencionado, registrado a pedido do próprio empresário mato-grossense, ele diz que cerca de 900 mil atiradores deveriam aderir aos protestos para não serem vítimas da política anti-armamentista dos governos petistas.
"Hoje, nós somos, inclusive eu, 900 mil atiradores. Venham aqui mostrar presença para nós. Se nós perdermos essa batalha, o que vocês acham que vai acontecer dia 19? Vão entregar as armas? O que vão falar? "Perdeu, mané!" e como nós vamos proteger a nossa propriedade e a nossa família?", disse Milton Baldin.
A declaração foi dada em frente ao Quartel General (QG) do Exército, em Brasília, onde manifestantes irresignados com o resultado das urnas acampam há praticamente um mês. Nas imagens, Baldin diz que não deixará a manifestação de viés antidemocrático até que um dos líderes do movimento também deixe o local. Ele também convocou empresários de Mato Grosso a dar férias aos seus funcionários para que caminhoneiros voltem a inflar as manifestações.
VEJA O VÍDEO:
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Letícia 01/12/2022
Nossa!! Quanto ignorância
1 comentários