O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), apontou que o serviço de desinfecção da Covid-19, o coronavírus, realizado por meio de drones foi suspenso, no começo de maio, para que a honestidade da gestão municipal não fosse “colocada em xeque por interesses politiqueiros”. O apontamento do gestor foi feito em entrevista à rádio Nativa FM na manhã desta quinta-feira (04).
De acordo com Pinheiro, o uso dos equipamentos, orçados em R$ 850 mil, ainda não havia sido oficializado por meio de contrato. Contudo, a iniciativa teria sido interrompida após circularem 'fake news' (informações falsas) sobre a lisura do processo, afirmou o gestor.
“Não quero que a lisura, a transparência e a honestidade da minha gestão seja colocada em xeque por interesses politiqueiros de políticos menores. Então, imediatamente eu determinei a suspensão no mesmo dia. Começou de manhã e no final da manha eu disse ‘para tudo’”, disse o prefeito.
O chefe do Executivo municipal destacou que a medida seria uma forma eficiente de desinfecção, inclusive, de condomínios privados de Cuiabá, locais onde se concentram diversos casos de contágio na Capital.
“A prefeitura não tem acesso fácil e nem estrutura fácil para entrar nesses condomínios. E condomínios que vivem milhares de pessoas. Então, é necessário se combater também o vírus na superfície para se combater a velocidade de propagação”, acrescentou Pinheiro.
Durante a entrevista, o prefeito reforçou fala anterior de que apoia a investigação dos órgãos de controle, uma vez que somente por meio deste processo restará comprovada a transparência da situação.
Conforme noticiado pelo HNT/HiperNotícias, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) solicitou ao Centro de Apoio Operacional do Conhecimento e Segurança da Informação (CAOP-CSI) o levantamento dos preços praticados na prestação do serviço.
Diante da situação, Pinheiro apontou que a lei foi cumprida em todo o processo e que as atividades com os equipamentos só foram suspensas para não darem margem de dúvidas.
“Cumprimos rigorosamente a lei e aí vieram os ataques como se estivéssemos contratando drones com preços aviltantes. Quando começou o ‘zum zum zum’, para não dar nem margem, o drone não trabalhou nem meio dia”, finalizou o prefeito de Cuiabá.
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