Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Do jeito que vier, é dois palitos, exclama Percival Muniz, ao desdenhar alianças que vão se formando em Rondonópolis com outros candidatos |
“O que vier são dois palitos. Tenho convicção que o trabalho que prestei ao povo de Rondonópolis quando era prefeito me dará a vitória mesmo se eu não estiver coligado com nenhum partido”, declarou o deputado a Hipernotícias, sem hesitar.
Na sua avaliação, nem mesmo as siglas que integraram o Movimento Mato Grosso Muito Mais em 2010 [PDT, PSB e PV] são indispensáveis para a construção de uma musculatura partidária que viabilize uma candidatura a prefeito do terceiro maior município de Mato Grosso.
“Nossa aliança vai ser com o povo, aliança com os partidos, se tiver bem, se não tiver, amém”, assegurou o pepessista, que administrou o município de 1998 a 2004.
Ele assumiu a prefeitura em 98 com a renúncia do então prefeito Alberto Carvalho, de quem era vice, e depois disputou e venceu com folga a reeleição.
Afirmando que ser prefeito de Rondonópolis foi “um dos melhores momentos de minha vida”, Percival credita sua segurança de eleição em 2012 naquilo que ele chama de “más gestões” que o sucederam, se referindo ao ex-prefeito Adilton Sachetti [sem partido] e José Carlos do Pátio [PMDB], que administra ao município atualmente.
“Eles tiveram a oportunidade de, ao menos, fazer igual e não fizeram, e hoje o povo lá está decepcionado; e o Zé [Pátio], acho que dificilmente consegue recuperar a cidade, o povo está decepcionado”, avaliou.
Hipernotícias procurou ouvir o prefeito Zé do Pátio pelos telefones da prefeitura, mas a assessoria de gabinete alegou que prefeito estava em reunião e não podia atender.
Todavia, Pátio já admitiu, embora sem eloqüência, que quer disputar a reeleição, mas estaria se sentindo isolado já que o próprio PMDB, comandado no Estado pelo deputado federal Carlos Bezerra, não assegurou até agora apoio à continuidade do atual prefeito.
Bem longe disso, Bezerra acaba de convidar, mesmo sem sucesso, o ex-governador Rogério Salles [PSDB] para as fileiras peemedebistas. Salles é pré-candidato e rechaça qualquer proposta de mudança partidária. Não bastasse isso, há um ensaio em Rondonópolis de que PMDB e PR, do também federal Wellington Fagundes e do senador Blairo Maggi, marchem juntos no pleito de 2012 no município. Conversas nesse sentido têm sido constantes entre Bezerra e Fagundes.
O líder republicano aguarda, inclusive, resposta de Adilton Sachetti, convidado a retornar para o PR, sigla que deixou para ser presidente relâmpago da Agência Executora das Obras da Copa de 2014. Ele seria um dos pré-candidatos a prefeito dentro de uma virtual tríplice aliança com PR, PMDB e PSDB.
“Se eles se juntarem, melhor ainda pra gente ganhar a eleição. O povo não aceita esse tipo de acordo lá”, arriscou Percival Muniz.
Opinião quase que totalmente compartilhado por Rogério Salles. “Temos que ter cautela nisso. O povo de Rondonópolis é muito politizado”, alertou Salles, ao comentar sobre o possível acordo.
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rufanobombo 02/05/2011
A passagem de muniz na prefeitura de rondonopolis foi muito bem avaliada pela população,ele realmente fez obras importantes para principalmente para a população de baixa renda,com certeza ele é um forte candidato e com chances de vencer o pleito em 2012.
1 comentários