Em resposta ao senador Jayme Campos (DEM) que condicionou a adesão do PR à oposição ao governo Silval Barbosa (PMDB), a deixar todos os seus cargos, o presidente estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes (PR), respondeu que os republicanos tem compromisso com as obras da Copa do Mundo e do MT Integrado e por isso a sigla se manterá no governo.
“O compromisso do PR com esse governo foi em realizar todas as obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014 e toda integração dos municípios com o MT Integrado”, rebate.
“Porque quem conquistou a Copa para o estado foi o PR com o governo Maggi. Então não seremos irresponsáveis em abandonar esse governo por causa das eleições do ano que vem. Nós somos um partido com responsabilidade”, cutucou Fagundes.
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Sobre o diálogo com o PDT que tem o senador Pedro Taques como o principal candidato da base de oposição ao governo estadual (PDT-PSB-PPS-PV-PSDB-DEM), o parlamentar questionou se realmente existe oposição em Mato Grosso.
“Quem é oposição hoje? Porque o PDT é aliado nacional da presidente Dilma Rousseff (PT), o PSB tem candidatura própria nacionalmente, mas o discurso não é de oposição e aqui em Cuiabá o prefeito Mauro Mendes (PSB) vem fazendo uma ótima parceria com o governador Silval”, analisou o deputado federal ao justificar os últimos diálogos com o PDT no Estado.
“Então quem é oposição? Apenas o DEM e o PSDB, porque o PPS já declarou apoio à candidatura do Eduardo Campos (PSB) que não faz oposição a Dilma”, insiste.
Wellington afirma que o diálogo sempre estará aberto entre as siglas, mas é só. “Um exemplo foi em 2012 quando estivemos juntos com o Mauro Mendes em Cuiabá. No palanque tínhamos o PDT e o PSB, e do outro lado o PT e o PMDB”, afirma lembrando que mesmo assim não houve rompimento com o governo. ”As alianças são para quatro anos e não eternas. Então 2014 se definirá em 2014”, diz.
Na semana passada, o DEM disse que só aceitaria discutir a vaga do senado na chapa do senador Pedro Taques, que hoje está pré-reservada aos democratas, depois que o PR deixar o governo.
“O PR precisa primeiro se desgarrar do Governo do Estado onde tem sete secretarias. Se o PR vir sem deixar os cargos, quebra todo discurso do Pedro Taques", disse Jayme Campos.
O PR já lançou duas pré-candidaturas: a do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição ao governo, e a do deputado federal Wellington Fagundes ao Senado Federal.
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