A primeira-dama de Cuiabá e candidata ao governo do Estado, Márcia Pinheiro (PV), negou qualquer interferência política na Saúde da Capital. Ela é investigada no âmbito da 'Operação Capistrum', que versa sobre supostas indicações políticas a cargos na Secretaria de Saúde do município.
“Nunca indiquei nenhum nome. O Emanuel sim, ele tem os DAS, que são indicações do prefeito, que ele tem essa prerrogativa, como é no Estado, como é no governo federal. Então, ele tem essa prerrogativa. Mas não houve essa [minha] indicação. Isso aí vai ser provado que foi um grande equívoco”, assegurou Márcia, nesta quarta-feira (10), em entrevista à Rádio Centro América.
As investigações que pesam contra a gestão Emanuel Pinheiro (MDB) são consideradas um dos pontos fracos da campanha de Márcia. Na noite da última terça, o prefeito anunciou que vai se licenciar para coordenar a campanha da esposa. Ele também admitiu que Márcia deve ser atacada por ter a imagem atrelada à prefeitura, mas garantiu que os adversários serão respondidos “à altura”, mas com “dignidade, condizente com a postura e o perfil de Márcia Pinheiro”.
À Centro América, a candidata ao governo reforçou que sua inocência será provada em uma "questão de tempo".
"Essa operação, nós não entramos com nenhuma medida para que revertesse isso, deixando o Ministério Público livre para poder fazer essas investigações, mas em nenhum momento isso ocorreu e em uma questão de tempo, nós seremos inocentados, com certeza", disse.
Até o momento, Márcia tem apresentado como mote de campanha as ações sociais desenvolvidas no âmbito da Prefeitura de Cuiabá, dentre elas, programas de qualificação profissional e de combate à fome.
“Estamos com 300 mil pessoas abaixo da linha da pobreza no nosso Estado e nós queremos levar a nossa experiência como primeira-dama de Cuiabá. Estamos aí em primeiro lugar em vários projetos nacionais e queremos levar isso para todo o Estado. Acho que o nosso forte é a gestão humanizada para todo Mato Grosso”, afirmou Márcia.
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