O médico Marcelo Sandrin (Republicanos), escolhido a vice do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil), disse que umas das primeiras medidas da chapa, sendo eleita, será promover um "choque" na Secretaria Municipal de Saúde. A pasta é considerada um dos "calos" da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pelo acúmulo de operações da Polícia Civil por suspeitas de desvio de dinheiro e gargalos no atendimento.
Sandrin também afirmou que sua projeção para estar lado a lado com Botelho não indica que ele será o novo secretário de Saúde, a exemplo do atual vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) que também responde pela pasta de Obras de Cuiabá. O médico negou ainda que irá sugerir um nome para o cargo.
"Se o nosso representante Botelho estiver eleito, queremos dar um choque de gestão na Saúde. Friso que não indicarei ninguém e também não serei o secretário até ordem contrária. Estou como indicado a vice-prefeito, mas tenho um trabalho administrativo", afirmou Marcelo Sandrin à imprensa nesta sexta-feira (2).
O médico filiado ao Republicanos concorreu a vice com figuras referendadas pelo PP, PSDB, PRD e Podemos. A discussão transcorreu durante dois meses e o ponto final só veio após a pesquisa qualitativa que apresentou quais as características a pessoa que seria o rosto da chapa ao lado de Botelho deveria ter. No meio tempo, Sandrin já estava dentro do diretório, auxiliando na construção do plano de governo do União Brasil.
"Passamos mais de dois meses reunidos nesse recinto discutindo com uma ampla gama de pessoase existe um projeto que está na mão da equipe do Botelho, dentro daquilo dali vamos buscar as pessoas capazes de levar em frente. Deus que nos ajude", falou Sandrin.
ESCOLHA DEMOCRÁTICA
O médico frisou que não fez parte do diálogo entre o Republicanos e o União Brasil que resultou em sua escolha. De acordo com ele, todo o processo foi "democrático", oferecendo as mesmas chances para todos que disputavam o espaço.
"Sou um especialista da área fim, um médico que vem trabalhando na área de saúde pública e privada. Não participei, mas sei o que aconteceu. Depois de todo esse trabalho, se mostrou o que é democracia. Os coligados se reuniram e optaram", encerrou Marcelo Sandrin.
COTADO PARA SUPLENTE DE WF
Sandrin poderia na política ter estreado na política ainda em 2022. Embora o pré-candidato a vice se considere um especialista em saúde, o médico foi sondado pelo senador Wellington Fagundes (PL) para a segunda-suplência. A articulação acabou não prosperando.
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