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Política Quinta-feira, 23 de Março de 2017, 14:25 - A | A

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Quinta-feira, 23 de Março de 2017, 14h:25 - A | A

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Maggi faz teleconferência com jornalistas estrangeiros e atesta qualidade de carne brasileira

GLAUCIA COLOGNESI

Cercado de tradutores e assessores, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), realizou, nesta quinta-feira (23), teleconferência com jornalistas estrangeiros, respondeu perguntas de comunicadores de várias partes do mundo e transmitiu ao vivo pela sua página no Facebook. O objetivo foi esclarecer toda a polêmica envolvendo a Operação Carne Fraca desencadeada na semana passada pela Polícia Federal. Ele atestou a qualidade da carne bovina produzida no Brasil.

 

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Ministro da Agricultura cercado de tradutores, em teleconferência nesta manhã

O ministro garantiu que há investimentos constantes nas fiscalizações, possui um plano de monitoramento permanente e que, neste momento, o controle está ainda mais rigoroso, reforçado e enérgico. “O Mapa está com uma força-tarefa visitando todos frigoríficos investigados e nos demais repassando todo o nosso sistema e olhando ponto a ponto para ter certeza absoluta de que tudo o que está acontecendo é apenas na parte burocrática e não na parte de proteção de saúde”, afirmou.

 

Maggi afirmou ainda que sua determinação para o seu “time” é de que a transparência nessas fiscalizações e no resultado delas tem que ser total. “Estamos fazendo as visitas e divulgando relatórios e neles e estamos mostrando inclusive se há inconsistências”, pontuou.

 

Blairo Maggi declarou que a questão sanitária e de qualidade da carne brasileira não está em cheque e que esta não é o objeto da investigação da PF e sim a conduta de servidores que teriam pedido propina para “relaxar as fiscalizações”. “A questão sanitária não está em jogo. Nessa comunicação dessa operação houve exageros, a forma como foi colocada não é a correta, houve uma confusão e obviamente criou-se uma preocupação muito grande nos consumidores, porque as imputações foram feitas sobre qualidade de produto, mas as investigações não são sobre qualidade de produto e sim sobre conduta de pessoas. Essa é a grande diferença que nós estamos tentando explicar aos nossos consumidores e aos nossos clientes”, afirmou.

 

Ele diz que o que houve foram erros de comunicação e interpretação de diálogos grampeados. “Os investigadores não souberam diferenciar o que era legal e ilegal. A forma de comunicação é que criou todo esse problema”, assegurou. Ele cita o exemplo do boato de uso excessivo de ácido ascórbico para reaproveitar e maquiar carne podre. Ainda segundo os rumores, dependendo da quantidade ingerida da substância, ela poderia causar câncer. “O ácido ascórbico nada mais é do que vitamina C, um conservante autorizado por organizações mundiais de Saúde. Disseram absurdos, que essa substância poderia causar câncer nas pessoas”, frisou.

 

Outro exemplo citado por ele foram das especulações sobre papelão que teriam sido encontrados na carne. Segundo o ministro, o diálogo grampeado revela apenas um funcionário relatando a falta de embalagens convencionais plásticas e pedindo permissão para colocar o produto em embalagem de papelão. “Mas logo em seguida o funcionário fala que vai jogar a carne fora se o frigorífico não repor imediatamente a embalagem adequada”, destacou.

 

Blairo Maggi reforçou que não é contra as investigações da PF e que ela só vai dar mais transparência ao processo de controle da carne brasileira. Ele rechaça generalizações, observa que o MAPA tem mais de 11 mil servidores e 2.300 agentes fiscais e, destes, apenas 33 são investigados e sugere que, somente estes não seriam capazes de comprometer todo o sistema de fiscalização e certificação feita pelo ministério.  “Não acredito que o nosso sistema de qualidade tenha problema, porque é muito rígido e um autocontrole muito grande, inclusive com a participação das empresas que são as maiores interessadas em manter a qualidade do produto, o seu nome e o mercado que conquistaram”, frisou.

 

Aprimoramento

 

O ministro falou em aprimorar ainda mais o processo de fiscalização e certificação de qualidade do Mapa. Para isso, diz estar discutindo o Plano de Defesa Agropecuária e um novo regulamento, pois o que está em vigor é de 65 anos atrás. Ele concordou, inclusive, em aceitar uma auditoria independente no Mapa para passar o assunto a limpo e ainda fez convite aos jornalistas estrangeiros para vir ao país visitar plantas frigoríficas e conhecer todo o processo.

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