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Política Quarta-feira, 01 de Novembro de 2023, 11:44 - A | A

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Quarta-feira, 01 de Novembro de 2023, 11h:44 - A | A

SEM ESPAÇO PARA DOIS

Júlio Campos libera Kalil para fechar apoio com Frical, mas exige rodízio no palanque; veja vídeo

Deputado alertou Baracat que Flávio foi seu opositor na última campanha e eleitores podem não aprovar composição, o rejeitando nas urnas

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O deputado estadual Júlio Campos (UB) liberou o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), para fechar apoio com o empresário Flavio Frical (PL). Mas o parlamentar exigiu um rodízio no palanque. Devido à richa entre a família Campos e Frical, Júlio disse que não há espaço para ambos no mesmo lugar. A alternativa é Kalil convocar os aliados em dias diferentes. O deputado também alertou Baracat que Flávio foi seu opositor na última campanha e os eleitores podem não aprovar a composição, rejeitando-o nas urnas como ocorreu com Júlio em 1998 e 2008, ao seu unir com adversários. 

"Pelas ofensas, pelos xingamentos, pelas injustiças que Flávio Frical tem feito à nossa família, à nossa pessoa, à nossa administração, não há espaço no palanque do União Brasil. Se o MDB com Kalil Baracat estiver coligado com o União Brasil e ser ele o nosso candidato, nós não temos essa simpatia, nem esse desejo de ter ao nosso lado alguém que nos chame de canceroso, que a administração dos Campos é um câncer para Várzea Grande", afirmou Júlio Campos à TV Vila Real nesta terça-feira (31). 

Júlio poderia impor que Kalil rompesse com Frical mediante à notória influência que a família Campos exerce sobre o seu mandato, mas o deputado ponderou e deixou a gosto do bom senso do prefeito o cálculo da conjuntura. 

"Ele terá de fazer uma opção. Ele pode até ter o apoio de Frical, mas sem a nossa presença no palanque com ele. Ou ele sobe no palanque com Jayme e Júlio Campos, ou ele sobe no palanque com Flávio Frical", disse o deputado. "Rodízio no palanque. Não é rodízio na churrascaria, é rodízio no palanque", continuou Júlio em tom de ironia.

ELEITOR PODE REJEITAR COMPOSIÇÃO

O deputado também deu outro alerta a Kalil com uma lição que aprendeu na prática, ao se unir com adversários políticos. Júlio foi derrotado nas urnas duas vezes, em 1998 e 2008, quando assumiu uma postura diferente e decidiu coligar com seus oponentes. A composição não foi bem recebida pelos eleitores, que acabaram rejeitando-o nas urnas. 

"Ele tem que pensar bem se o eleitorado de Várzea Grande vai aceitar esse tipo de composição. Tem que lembrar que 4 anos atrás, eles foram inimigos mortais. O Kalil ganhou do Flávio na última semana por 6,8 mil, em um eleitorado de 150 mil eleitores. Um quadro dramático. Agora, como vai apresentar em público o cara que eu combati e tivemos idelogias diferentes e estamos agora juntos?", questionou Júlio Campos.

"Eu já passei por isso e já pagamos caro por duas vezes. Fui me aliar ao meu adversário e terminei perdendo a eleição de 1998 para governador ao aliar o MDB, de Carlos Bezerra, perdemos para Dante de Oliveria que tinha apenas 14% e eu tinha 58%. E depois, em 2008 , com Maxuel Leite que inventei de fazer coligação e trazer sua esposa para ser minha vice e a população não aceitou. Esses exemplos são muitos claros", lembrou o parlamentar sobre o sabor amargo das derrotas.

VEJA VÍDEO

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