O vereador Juca do Guaraná Filho (Avante) afirmou nesta quinta-feira (9), que deve processar a servidora municipal de Saúde, Elizabete Maria de Almeida e o colega de parlamento, Abílio Júnior (PSC).
Montagem/HNT/HiperNotícias
“Estamos tomando a medida necessária tanto contra ele [Abílio] quanto com a mulher. Iremos acioná-los na Justiça. Fico muito triste em saber que é um colega. Nunca fomos amigos, mas essa situação me deixou tão triste. Tudo o que está acontecendo não passa de uma denúncia caluniosa. Expuseram eu e minha família, a minha casa”, disse Juca ao HNT/Hipernotícias.
Em depoimento à Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) na última terça-feira (7), a servidora desmentiu a declaração de que esteve em uma reunião na casa de Juca, no dia 21 de novembro, e que teria presenciado uma possível compra de votos por parte do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a vereadores, com intuito de agilizar o processo de cassação de Abílio na Câmara.
“Desde o começo deram muita ênfase na mentira dessa mulher [Elizabete], ninguém encontrava ela, ninguém foi atrás e agora está sendo comprovado toda a verdade. Eu não tenho nem o que falar. Eu não sei o que de fato está acontecendo, é loucura", destacou Juca.
No último depoimento, a servidora relatou um encontro com Abílio Júnior, no dia 26 de novembro, em um hotel em Cuiabá. O vereador chegou acompanhado de quatro advogados. À polícia, ela entregou uma série de fotos e vídeos do encontro e revelou que acredita ter caído em uma armação para prejudicar o prefeito Emanuel Pinheiro, induzida por Abílio.
O encontro teria ocorrido um dia antes de a servidora registrar um boletim de ocorrência na Defaz, relatando a primeira versão, a de que esteve na casa de Juca e presenciado o pagamento de propina. Após o caso vir à tona, a servidora, que atua no Recursos Humanos do Hospital São Benedito, foi afastada do trabalho alegando problemas psiquiátricos.
A reportagem tentou falar com o advogado da servidora, Emerson Marques, porém ele não quis dar detalhes sobre o assunto.
Outro lado
Abílio Júnior (PSC) afirmou ao HNT/Hipernotícias que não conhece a versão apresentada pela servidora Elizabete Maria de Almeida. “É uma situação muito estranha, primeiro que não sei porque ela mudou de opinião. Minhas provas foram entregues à polícia. Vou aguardar pela investigação do caso. Eu não o que está acontecendo. Se a polícia quiser pegar meu celular, ver as minhas conversas, eu não tenho nada a esconder, pelo contrário estou à disposição".
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