O governo Pedro Taques (PSDB) emitiu uma nota de esclarecimento a cerca do pedido de abertura de Inquérito Policial Militar - IPM, contra o secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Cel PM Airton Siqueira, feito pelo desembargador Orlando Perri no último dia 25 de julho.
Segundo o governo, "Siqueira compareceu espontaneamente ao encarregado do IPM que apurou denúncia sobre suposta central de grampos clandestina no âmbito da Polícia Militar do Estado e prestou esclarecimentos na condição de 'depoente', e não como indiciado ou suspeito", diz trecho da nota.
A nota ainda diz que espera que todos os fatos relacionados aos grampos clandestinos sejam apurados e os culpados sejam punidos.
"O governo do Estado de Mato Grosso reitera sua confiança na Justiça e na verdade, apoia todas as investigações e deseja que ao final tudo seja esclarecido e que qualquer agente público ou não que tenha culpa comprovada seja punido na forma da lei", prossegue a nota.
O desembargador Orlando Perri determinou abertura de IPM contra Siqueira por possível omissão no caso das interceptações telefônicas clandestinas ocorridas nas eleições municipais de 2016. O coronel PM Paulo Ferreira Serbija será o responsável dessa investigação.
A decisão de Perri tem por base o depoimento do próprio secretário que no dia 5 de julho, confessou que o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta teve o seu comitê de campanha "grampeado" durante as eleições de 2016, quando não conseguiu se reeleger.
Veja a nota na íntegra:
Acerca da determinação do desembargador Orlando de Almeida Perri para abertura de IPM (Inquérito Policial Militar) contra o secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Cel PM Airton Siqueira, o Governo de Mato Grosso, por meio do Gabinete de Comunicação, vem a público esclarecer o que segue:
O secretário Airton Siqueira compareceu espontaneamente ao encarregado do IPM que apurou denúncia sobre suposta central de grampos clandestina no âmbito da Polícia Militar do Estado e prestou esclarecimentos na condição de “depoente”, e não como indiciado ou suspeito. Tanto assim que não foi denunciado no referido procedimento.
Em seu depoimento, o secretário fez revelações e denúncias graves das quais tomou conhecimento, e é entendimento do Governo que tais denúncias precisam ser apuradas em toda a sua extensão e profundidade, da mesma forma que outros fatos trazidos à investigação até o momento estão sendo investigados.
O Governo do Estado de Mato Grosso reitera sua confiança na Justiça e na verdade, apoia todas as investigações e deseja que ao final tudo seja esclarecido e que qualquer agente público ou não que tenha culpa comprovada seja punido na forma da lei.
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