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Política Terça-feira, 16 de Agosto de 2011, 12:26 - A | A

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Terça-feira, 16 de Agosto de 2011, 12h:26 - A | A

MÁ NOTÍCIA

Governador anuncia cortes em orçamentos de secretarias de Estado

Silval anunciou contigenciamento para 2012 na manhã desta terça-feira durante solenidade do MT Preparatório; chefe do Executivo mostrou-se descontente com medida de impacto

HÉRICA TEIXEIRA
[email protected]

Mayke Toscano/Hipernotícias

Governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, mostrou-se tenso durante entrevista coletiva na Secretaria de Ciêncai e Tecnologia

O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), anunciou que vai fazer cortes no orçamento para 2012 em todos os setores da máquina pública. O argumento é que a receita está desfavorável para se fazer investimentos. O chefe do Executivo, aparentando descontentamento, não quis especificar quais secretarias serão mais atingidas.

Silval esteve nesta manhã de terça-feira (16), na sede da Secretária de Ciência e Tecnologia (Secitec), para o lançamento do MT Preparatório, que é um programa educacional voltado para alunos do 3º ano da rede pública, estadual e estudantes que estão por concluir o Ensino Médio.

Silval foi rápido nas palavras e em alguns momentos mostrou desconforto com as perguntas dos jornalistas. O governador argumentou que os cortes são para manter o equilíbrio da máquina pública e que fará mais ajustes no orçamento.

“Você estima um orçamento e divide para os poderes e todas as secretarias. Divide por 12 e começa a liberar, mas temos que fazer ajustes. Se o orçamento não vai se realizar como vamos ter este equilíbrio até o final?”, indagou.

Silval não especificou em quais setores vão acontecer os cortes, mas acrescentou que tudo que tiver que ser feito, ele fará.

“Cortes serão para todas as áreas, custeio e investimento. Todas as secretarias, de maneira linear. Tudo que tiver que ser feito nós vamos fazer para ajustar o orçamento” pontuou.

O governador não soube explicar o que houve na receita, mas confirmou dificuldades. “Não sei se estimaram demais o orçamento, que colocaram a inflação mais 7%,, mas as receitas não estão se realizando, essa é a realidade”, concluiu.

 

 

 

 

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