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Política Quinta-feira, 15 de Outubro de 2020, 15:45 - A | A

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Quinta-feira, 15 de Outubro de 2020, 15h:45 - A | A

APÓS DEBATE

Gisela rebate Abílio Júnior: "Isso não é vitimismo, é a realidade”

THAYS AMORIM E WELLYNGTON SOUZA

Após ser acusada pelo candidato Abílio Júnior (Podemos) de estar praticando "vitimismo", a candidata à prefeitura de Cuiabá Gisela Simona (PROS) disse que as ofensas às mulheres é uma realidade na Capital, em Mato Grosso e no Brasil. As considerações foram feitas após o debate na TV Vila Real, com outros 6 candidatos à prefeitura, nesta quinta-feira (15).

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Gisela Simona.jpg

“Quem usa essa fala [vitimismo e de que estaria nervosa] é porque não reconhece a situação que a mulher sofre dentro de Cuiabá, dentro de Mato Grosso e do Brasil. Isso não é vitimismo, é realidade, nós vimos com nossos próprios olhos, nós escutamos o que aconteceu. Não sou eu quem estou dizendo. Que a sociedade avalie e julgue se isso é correto ou não”, ressaltou Gisela. 

Durante o debate, a candidata do PROS questionou Abílio sobre as suas propostas para as mulheres, levando em consideração a baixa representatividade feminina na política.

Abílio respondeu afirmando que “mesmo sendo mulher, [Gisela] é uma boa candidata”. A fala do candidato do Podemos foi motivo para um pedido de direito de resposta, que foi negado pela direção do debate, alegando que não houve ofensa.

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Ao questionar novamente Abílio em relação ao assunto, o candidato disse que Gisela se apoiou no vitimismo e em uma falha de comunicação.

“Quero parabenizar a equipe da Gisela, que se apoiou em uma falha da minha comunicação, para cobrir a sua falta de proposta. Ela se apoia no vitimismo, na falha da minha comunicação. Sabe o que falta para as mulheres? Aparelhos para fazer exames, delegacias", rebateu Abílio.

Logo após o debate, Gisela também afirmou que é preciso acabar com as diferenças e desvalorização do que a mulher é capaz. 

"São ofensas que foram feitas, mas a própria sociedade vai julgar e avaliar se isso é correto ou não. Eu entendo como errado, pedi o meu direito de resposta e não concordo com atos nesse sentido. A mulher sofre com esse tipo de violência dentro de casa, no ambiente de trabalho, e é por isso que nós temos uma política de valorização da mulher. Nós precisamos acabar com essas diferenças e com essa subestimação do que a mulher é capaz de fazer", alegou.

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