Terça-feira, 30 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,49
libra R$ 5,49

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,49
libra R$ 5,49

Política Sábado, 09 de Dezembro de 2017, 16:52 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 09 de Dezembro de 2017, 16h:52 - A | A

NINHO TUCANO

Geraldo Alckmin é eleito presidente do PSDB e Taques fará parte da Executiva

ESTADÃO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi eleito presidente do PSDB neste sábado, com um discurso de ataque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT e também de defesa da reforma da Previdência. Após a crise em torno da sucessão de Aécio Neves (MG) no comando do partido e da permanência do governo Michel Temer, Alckmin fez um aceno ao peemedebista ao dizer que a atual gestão começou a reverter a “tragédia econômica em que o País foi colocado”.

 

Gabriel Soares / HiperNotícias

Filiação PSDB - Aecio Neves - Pedro Taques - Geraldo Alckmin

 

Alckmin afirmou que a reforma da Previdência é necessária para não ter “brasileiros de duas classes” e que o partido tem compromisso com reformas que darão condições para o Brasil voltar a crescer. Disse que a bancada tucana no Congresso terá disposição de aprová-la, pois os tucanos têm compromisso com a sua história. “Nós nunca nos furtamos a fornecer soluções”, disse.

 

No discurso, porém, ele classificou como a “mãe” de todas as reformas a política e não se posicionou sobre o fechamento de questão para aprovar a PEC com as mudanças na aposentadoria.

 

Alckmin falou mais como pré-candidato à Presidência da República em 2018 do que como recém-eleito presidente nacional do partido. Atacou o ex-presidente Lula ao afirmar que ele será condenado nas urnas pela “maior recessão de nossa história”. Afirmou que é dele a culpa pelos “sonhos desfeitos e os negócios falidos”, por ter colocado o Brasil no posto de “lanterna” no cenário internacional. Mas, segundo ele, o Brasil agora está “vacinado contra o modelo lulopetista de iludir para reinar”. 

 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em seu discurso, enalteceu qualidades do governador paulista: “Alckmin é simples, nunca mudou. Precisamos de gente assim”. 

 

O tucano, ao destacar a simplicidade de seu correligionário, afirmou que o partido precisa se reencontrar com a população brasileira. “Vamos ser gente como a gente, precisamos de mais povo. Líderes precisam sentir na pele que Brasil é um País de pobre”. 

 

Sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, FHC disse que já o venceu duas vezes (em 1994 e 1998) e afirmou que o PSDB pode vencê-lo novamente. “Prefiro combatê-lo na urna do que vê-lo na cadeia”, disse o tucano. Lula é alvo de nove processos e já foi condenado pelo caso do triplex do Guarujá a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro. 

 

Oex-presidente tucano também admitiu erros de seu partido. “Sei que muita coisa foi errada, mas temos forças suficientes para reconstruir o PSDB”, afirmou FHC. 

 

Em um breve discurso na convenção do PSDB de ontem, o prefeito de São Paulo, João Doria, pregou a unidade do partido e declarou seu apoio a Alckmin na disputa pelo Planalto. “Quero dar o meu apoio incondicional a Alckmin para a presidência do PSDB e do Brasil”, afirmou.

 

A convenção

 

Com 470 votos, o PSDB elegeu a chapa Unidade para o diretório nacional do partido. Foram registrados três votos contrários e uma abstenção. Além de Alckmin como presidente, a chapa tem como primeiro-vice-presidente o governador de Goiás, Marconi Perillo. O segundo-vice-presidente é o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli.

 

Também são vice-presidentes os senadores Paulo Bauer (SC) e Flexa Ribeiro (PA), o governador do Paraná, Beto Richa, os deputados federais Shéridan Oliveira (RR) e Carlos Sampaio (SP), e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira. O secretário-geral será o deputado Marcus Pestana (MG).

 

A Executiva Nacional do PSDB será composta pelos senadores Eduardo Amorim (SE) e Cássio Cunha Lima (PB); os prefeitos de São Paulo, João Doria, de Porto Alegre, Nelson Marchezan, de Teresina, Firmino Filho, e de Manaus, Arthur Virgílio; os deputados federais Giuseppe Vecci (GO), Rogério Marinho (RN) e Bruno Araújo (PE); e o governador Pedro Taques (MT). Também farão parte da Executiva os líderes do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), e na Câmara, Ricardo Tripoli (SP). 

 

Seis partidos participaram da convenção: PSD, PSC, PR, PSB, PTB e PPS.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros