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Galindo confessa que Sanecap não tem competência de acabar com o desperdício de água em Cuiabá, que é muito alto |
Galindo defende a concessão por entender que com esse procedimento a receita do município pode aumentar. E argumentou que os investimentos no setor vão chegar a R$ 2 bilhões
“Nós podemos perder um PAC e ganhar um outro em três anos com a iniciativa privada. Com o investimento da iniciativa privada de aproximadamente R$ 2 bilhões, vamos sanar problemas de água e esgoto em Cuiabá”, declarou.
Chico Galindo ainda disse que as tarifas dos serviços irá se manter aos atuais. “Tenho garantia absoluta de que não haverá aumento das tarifas após concessão”, salientou.
O chefe do Executivo disse que há um ano e meio está à frente do Palácio Alencastro, e que decisão de conceder trabalhos a empresa privada se dá a sua própria idificuldade em administrar um serviço tão complexo.
“Há um ano e meio estou a frente da Sanecap e pouco consegui avançar, então me convenci que preciso de mudança. Há sim ingerência e dificuldades do poder público” apontou.
Galindo enumerou como sendo atitudes de incompetência do Poder Público, a falha de ser mais enérgico. “Porque não sabemos não saber cobrar, não sabemos acabar com os gatos, não sabemos acabar com a perda de 80% da água produzida. Com empresa ou grupo conseguindo solucionar este problema, a receita vai dobrar”, enumerou.
MANIFESTAÇÕES
O prefeito Chico Galindo disse que não observou nenhuma reação contrária da população quanto à aprovação do projeto que cria a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário na Capital (Amaes).
O prefeito argumenta que a manifestação de servidores e líderes de sindicato não pode ser vista como opinião da população. Para tanto o movimento em frente a prefeitura e a Câmara não refletem opinião da população.
“Não considero manifestação de estudante em frente a prefeitura, era meia dúzia de baderneiro. Manifestação de sindicato não é manifestação da sociedade. Tentaram invadir a prefeitura, isso não é diálogo, não é democracia, então não considero”, disse.
JUSTIÇA
Sobre a ação que tramita na justiça, que anula os atos da Câmara no dia da votação que aprovou a criação da Agência de Regulação, Galindo avaliou que se houver necessidade, o projeto volta para a Câmara novamente para ser votado.
“Se necessário projeto volta para câmara, ainda não vejo necessidade. Não houve equivoco na votação”,declarou.
Galindo afirmou também que pode esperar o pronunciamento da justiça, e assim que tiver decisão, será traçados novos rumos para concessão.
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