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Política Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2017, 08:28 - A | A

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Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2017, 08h:28 - A | A

AUDITORIA NA SAÚDE

“Eu não colocaria um parente na saúde pública”, afirma prefeito

GLAUCIA COLOGNESI

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), afirmou, nesta sexta-feira (10), que não colocaria um parente seu nas unidades de saúde pública da capital, por conta da precariedade dos serviços prestados. A declaração foi feita após conhecer o inteiro teor da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), nas unidades que atendem pelo SUS, no ano passado.  

 

Emanuel também anunciou que vai adotar todas as sugestões encaminhadas pelo TCE. Dentre as medidas, ele cita a instalação de pontos eletrônicos em todas as unidades de atendimento do SUS na capital. O objetivo é cobrar frequência dos médicos nos plantões e no cumprimento da jornada, pois a varredura do TCE constatou que metade dos médicos não respeitam a carga horária.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

emanuel pinheiro/TCE

 

Ele garantiu ainda que, se necessário, poderá haver afastamentos de médicos faltosos e abertura de processos administrativos disciplinares. “É muito constrangedor para a Prefeitura e para todos nós receber esses dados. É hora de repensar o sistema, colocar o dedo na ferida e vou fazer isso. Com saúde não se brinca!”, afirmou.

 

O compromisso, de sanar essa e outras questões que emperram a eficiência, humanização e inclusão na Saúde, foi assumido pelo prefeito Emanuel após audiência com o presidente do TCE, conselheiro Antônio Joaquim, nesta sexta-feira (10). Além do ponto, o prefeito promete fazer um controle mais rígido e dar mais transparência e divulgação das escalas de plantões.

 

Além de adotar as sugestões da auditoria do TCE, Emanuel disse que tomará outras decisões para aprofundar esse debate sobre a saúde. O prefeito reconhece que o sistema é de péssima qualidade e a população vem padecendo com isso. Ele diz que também terá no Sindicado dos Médicos (Sindimed) uma parceria para estas mudanças e melhorias.

 

“Tenho certeza que o sindicato não vai permitir que a classe inteira fique com a imagem manchada por causa de alguns que não cumprem com suas responsabilidades. Nossa missão vai ser essa, detectar e afastar os maus profissionais. E na sequência promover uma mudança de conceito e de humanização na Saúde Pública”, salientou.

 

Emanuel afirmou ainda que o interesse público deve prevalecer em detrimento de acordo que possa ter sido realizado em gestão passada, entre médicos e ex-prefeito, por redução de jornada.

 

“Não tem esse acordo, pelo menos eu não fui comunicado desse acordo oficialmente. Ouvi falar. Agora, vamos primar pelo interesse público. Estou pronto para debater com os médicos, a população reconhece a importância deles, e que a maioria é comprometida e exerce sua função com afinco apesar das péssimas condições”, declarou.

 

O prefeito também anunciou que está buscando conhecer e poderá adotar em Cuiabá,o aplicativo utilizado em São Paulo pelo ex-prefeito Fernando Haddad, para reclamações e controle da população sobre os serviços de Saúde. 

 

Na oportunidade, o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), que também participou da visita ao TCE, anunciou emenda de bancada federal para aparelhar o novo pronto-socorro de Cuiabá.

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Carlos Nunes 13/02/2017

Agora seria a hora de perguntar para o EP: há pouco tempo, diversos sites da Capital informaram que, o Secretário das Cidades conversou com os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, pra fazer a isenção fiscal do VLT, de 200 MILHÕES DE REAIS - dinheiro que ia entrar nos cofres das prefeituras e não vai mais - ia pra Saúde, e vai pró VLT. Se tem 200 MILHÕES DE REAIS para isentar o VLT, pra Saúde deve estar sobrando dinheiro, ou não? Senão é maior incoerência da estória de Cuiabá e Várzea Grande...vai ter dinheiro pró VLT, e vai faltar pra Saúde, pras Creches, etc.? Se pelo menos cada composição do VLT pudesse ser transformada numa UTI, ainda podia salvar vidas. Outro dia uma cuiabana levou um tombo em casa, e teve traumatismo craniano, precisava urgentemente de uma UTI e não tinha vaga, como doença não espera vaga de UTI aparecer...MORREU. Parece que entre a Saúde e o VLT...o VLT vai ganhar de goleada, vai virar prioridade estadual e municipal, ou não?

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