Diante da possbilidade de ocorrer uma nova eleição para o Senado em Mato Grosso, o DEM já prepara o nome do ex-governador Júlio Campos para disputar uma possível eleição suplementar. O parecer da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se posicionando favoravelmente à cassação do mandato da senadora Selma Arruda (PSL), tem fortalecido nos bastidores as articulações para o preenchimento da vaga.
“Estamos nessa expectativa. Não torço contra, mas já estou analisando. Eu vou aguardar. Já fui senador, fui governador, já fui deputado federal por três vezes, já fui prefeito. Já fui tanta coisa. Se tiver que vir, às mãos virá”, disse Júlio Campos, nesta quarta-feira (11) ao HNT/ Hipernotícias.
O parecer foi emitido por Dodge nesta terça-feira (10), e enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“O presidente nacional do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto, atual prefeito de Salvador, já nos recomendou, se caso haja essa vaga, o DEM tem que disputar para termos o segundo senador do partido por Mato Grosso lá em Brasília. E o meu nome é lembrado para essa possível disputa”, disse ele.
Apesar de afirmar que é preciso ter calma, pois o parecer da procuradoria ainda não é a decisão final, o Júlio Campos acredita que, se caso aconteça mesmo uma nova eleição, ela será a mais disputada dos últimos anos.
A senadora teve o mandato cassado, em abril, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) por abuso do poder econômico e caixa dois durante a campanha eleitoral de 2018. Selma recorreu ao TSE, onde atualmente a ação tramita sem que haja previsão de data para o julgamento final.
“O parecer é muito importante, mas não é decisão final. O parecer influi, mas pode o relator não concordar e dar um voto diferente. Tem que ter mais calma, tem muita gente achando que está cassado o mandato. Temos que aguardar a votação final dos sete votos dos ministros do TSE”, comentou ele.
“Caso ocorra uma nova disputa, vai ser uma eleição com muitos candidatos. Acredito que será a eleição mais disputada”, destacou Júlio, lembrando que nas eleições de 2018, 11 candidatos concorreram à vaga ao Senado.
Júlio diz ainda, que contará com o eleitorado de seu irmão, o senador eleito em 2018, Jayme Campos (DEM). “Tem muito ‘julheiro’ que não é ‘jaymeiro’ e tem muito ‘jaymeiro’ que não é ‘julheiro”, brincou o ex-governador.
SEM ALIANÇAS COM FÁVARO
Júlio também negou que exista qualquer probabilidade de a legenda apoiar um projeto ao Senado do titular do escritório de representações em Brasília, Carlos Fávaro. Até então, Fávaro havia sido o único a se declarar pré-candidato à vaga. Rival político de Selma, ele chegou a fazer coletiva de imprensa para anunciar suas intenções após a derrota dela em primeira instância.
Em 2018, Fávaro disputou ao Senado com o 1º suplente, o Grão Mestre Geraldo Macedo (PSD) e tendo como 2º suplente, Jose Lacerda (MDB), pela coligação ‘Pra Mudar Mato Grosso’. Carlos Fávaro é empresário do agronegócio. Ele era vice-governador do estado na gestão de Pedro Taques (PSDB), mas renunciou ao cargo em abril de 2018. Também comandou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Para o Senado Federal, a lei eleitoral prevê que seja realizada nova eleição, já que o voto de senador é majoritário e, por isso, é cassada a chapa inteira, incluindo os suplentes.
Além de perder o mandato, Selma Arruda ficaria inelegível por oito anos.
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Crítico 12/09/2019
Esse MUSEU com tantas aposentadorias, vai descansar. Pare com essa ganância. Deixa os jovens ir a Brasília.
PROFESSOR 12/09/2019
iSSO JÁ MORREU E NÃO SABE
2 comentários