O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), minimizou a dimensão da "Operação Miasma", deflagrada pela Polícia Federal para investigar contratos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e disse que os mandados de busca e apreensão cumpridos nesta terça-feira (28) "fazem parte" do inquérito. Emanuel destacou que o seu nome não foi citado e negou envolvimento em irregularidades, afirmando que "não faz e não manda" nenhum servidor promover atos ilícitos.
"Toda denúncia tem que ser investigada mesmo, seja contra a Prefeitura de Cuiabá, governo do Estado ou qualquer outro ente. Nada pode ser jogado para baixo do tapete. Em todas as denúncias ou operações, o meu nome é sequer citado, não há envolvimento do prefeito e não vai haver mesmo. Não faço nada errado e não mando ninguém fazer nada errado", falou o prefeito nesta quarta-feira, por meio das redes sociais.
O cunhado de Emanuel, Antônio Ernani Kuhn, foi preso em flagrante durante cumprimento de mandado de segurança por porte ilegal de arma. Os policiais encontraram um revólver da marca Rossi calibre 22 e munições na casa de Antônio.
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Outro familiar mencionado é o sobrinho da primeira-dama, Márcia Pinheiro (PV), Ernani Rezende Kuhn, apontado como sócio de João Paulo Nunes Ferreira, que também foi alvo da PF. Conforme o inquérito, João é proprietário da atual SMT Transportes Especiais, que deu origem ao segundo afastamento do prefeito. Ao todo, a companhia recebeu R$ 3 milhões em contratos sob suspeita de fraude.
"Como advogado, posso contribuir dizendo que a operação é uma medida cautelar autorizada pela Justiça para se buscar provas, faz parte do inquérito e, como as outras que teve contra a própria prefeitura, pode ser arquivado. Já coloquei a Prefeitura de Cuiabá inteira à disposição da Polícia Federal para coloborar em todo processo de investigação. O prefeito é o maior interessado na elucidação dos fatos e que a verdade venha à tona", finalizou Emanuel.
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