Mayke Toscano/Hipernotícias |
Deputado estadual Sebastião Rezende também concorre à Setpu, mas com chances ben reduzidas |
Um jantar regado a macarronada, joelho de porco e carneiro ensopado foi servido na noite desta terça-feira (29) na casa do presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, em Cuiabá, para a reunião do anfitrião com os sete deputado estaduais da sigla. A pauta era avaliar desempenho dos secretários do PR no governo Silval Barbosa (PMDB).
Não há mais dúvida de que Arnaldo Alves deixará a Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana (Setpu)
Conforme o deputado Ondanir Bortoloni, o Nininho, o ex-diretor do Dnit-MT, Sinésio de Oliveira, é principal nome para assumir a pasta. “O nome dele inclusive já está a mais tempo nas mãos do governador e ficou de ser tratado como prioridade”, adiantou o parlamentar, ponderando que o nome do deputado Sebastião Rezende também está sendo colocado como opção para escolha de Silval. “Ele se mostrou também interessado”, afirmou Nininho
O resultado dessa reunião já está nas mãos do governador. Logo pela manhã desta quarta, Wellington Fagundes esteve reunido com o chefe do Executivo que ensaia para os próximos dias a primeira reforma em seu secretariado.
Sebastião Rezende, que é engenheiro civil, de acordo com Nininho, voltou a se mostrar interessado em comandar a Setpu.
Além disso, foi decidido que os secretários que são da cota do PR e que “não têm hábitos partidários” se aproximem mais do PR, participando das políticas e decisões internas da sigla.
O secretario extraordinário da Copa, Eder Moraes foi dos nomes mais lembrados, nesse sentido.
“Fiz algumas ponderações sobre o senhor Eder, pois não concordo que a maneira que ele usa para tratar as pessoas e também penso que ele só usa o partido quando está precisando”, disse ao HiperNoticias um dos parlamentares, que pediu para não ser identificado.
Também foi levantado o nome do secretário de Fazenda Edmilson José dos Santos, que mesmo não sendo do PR, é tido como cota republicana.
“Ele era do PPS e hoje está sem partido, queremos trazê-lo para perto, como forma de dar a ele o respaldo político que ele precisa para seguir seus trabalhos na Sefaz”, salientou Nininho, explicando que o PR não convidou Edmilson para se filiar na legenda para evitar constrangimento. “Ele pode se sentir inibido pois é secretário do governador que é do PMDB, onde também poderia se filiar”, emendou o parlamentar.
O jantar político, que durou mais de três horas e só terminou após meia-noite, não abordou outros temas relevantes, se atendo com prioridade à “performance” dos secretários de Estado, indicados pelos republicanos.
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