O ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho garantiu na tarde desta quarta-feira (16) um aporte financeiro de R$ 10,1 milhões para o governo estadual aplicar no combate às queimadas que atingem a região do Pantanal.
O governo federal homologou nesta quarta o decreto de calamidade pública assinado pelo governador Mauro Mendes (DEM) no último dia 14. O decreto permite que o estado adote medida de reforço na prevenção e combate aos focos de incêndio, assim como a manutenção de serviços públicos e contratações emergências.
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"Reconhecemos esse decreto em tempo recorde. A nossa vinda aqui é muito mais do que trazer recursos ou ratificar decreto que define estado de calamidade, mas se dá por orientação do presidente [Jair Bolsonaro] para demonstrar de forma cabal o compromisso da União no combate aos incêndios e de enfrentar essa grave crise que nos encontramos”, disse o ministro em coletiva à imprensa.
Marinho destacou o início de período das chuvas a partir da próxima semana. Segundo ele, isso vai ajudar muito. "Isso vai significar um alívio, mas não vamos abrir mão de fazer a nossa parte. Vamos discutir formas de no futuro prevenirmos situação como essas”.
De acordo com o ministro, o governo Bolsonaro está à disposição para atuar na linha de frente do combate às queimadas no país em especial na região do Pantanal. “Estamos abertos e prontos para trabalharmos em conjunto para encontrarmos soluções de uma forma duradoura, prevenir problemas futuros e ao mesmo tempo preservar esse patrimônio da humanidade que é o Pantanal”.
"Estamos atravessando um dos piores momentos em relação ao clima dos últimos 50 anos e isso está absolutamente fora do padrão de realidade que a própria região do Pantanal vem atravessando", completou.
Plano de atuação em MT
Desde março, o governo estadual tem executado o Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais. Segundo o governador Mauro Mendes já foram mais de R$ 22 milhões investidos de recursos próprios.
O democrata ainda destacou atuação de 40 equipes espalhadas por todo o estado para o combate ao fogo, seis aeronaves, três helicópteros e mais de 2500 profissionais envolvidos, desde bombeiros, voluntários, integrantes da Defesa Civil e do Exército.
"Estamos fazendo tudo o que é possível, até no limite do impossível. Temos muitas equipes mobilizadas atuando na região do Pantanal. Estamos vivendo um longo período de estiagem, mais de 100 dias sem chover no estado. A baixa umidade relativa do ar cria, com o calor, uma condição muito adequada para que haja incêndios e quando isso acontece, ele se propaga muito rapidamente”, frisou.
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