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Silval Barbosa, em relação a pretensão de Eder em acumular Agecopa e Casa Civil: "No meu governo ninguém acumula cargo". |
A reunião durou cerca de cinco horas, no gabinete do governador. Ao todo, 17 deputados, entre estaduais e federais, estiveram no Palácio Paiaguás discutindo esse e outros assuntos, como o zoneamento ambiental de Mato Grosso. Mais informações em instantes!
O governador ainda disse que a escolha atende a vontade de “alguns segmentos” e que, em caso de resposta positiva de Moraes, se buscará um outro nome para chefiar a Casa Civil. O nome para essa eventual vaga no staff, de acordo com o governador, sairá de do arco de alianças que o elegeu nas últimas eleições.
Durante esta quinta, todavia, sugriu o nome do deputado licenciado Mauro Savi (PR), ex-líder do Governo na Assembléia, como favorito para a vaga, em função de seu bom trânsito com os colegas deputados e com os representantes dos demais poderes.
A reunião entre o chefe do Executivo e os parlamentares começou às 14h no salão de eventos da sede do governo e terminou pouco antes das 19h, no gabinete de Silval, onde os ajustes, as dúvidas e o desfecho culminaram com a oficialização do convite.
“Se ele não aceitar, na próxima semana eu indicarei então o presidente da Agecopa, mas não vou especular nomes e nem fazer leilão de nomes”, adiantou Silval, sem dar espaço para questionamentos da imprensa.
"SOU OBEDIENTE"
Éder Moraes, que apareceu no final da coletiva para também se posicionar à imprensa, argumentou que até segunda quer conversar mais com o governador e com os diretores da Agecopa, e se a decisão for por aceitar, comunicará isso ainda no inicio da próxima segunda [18].
“O governador foi muito taxativo no posicionamento de que não aceitará acúmulo de funções, então eu disse que sou obediente e tenho que atender as determinações do governador”, apontou Éder, salientando que a liberdade de avaliar e só responder na segunda foi dada pelo chefe do Executivo.
O Chefe da Casa Civil também admitiu que deverá se desfiliar do partido, caso decida aceitar o chamamento de Silval. É que para integrar o staff da Agecopa, conforme a lei aprovada pela Assembléia, não se pode ter filiação partidária.
“Quem estiver na Agecopa não tem que pensar em política. Não tenho pretensão política nenhuma e nem vou disputar a nenhum cargo eletivo”, afirmou. Quanto à mudança na lei da Agecopa, apenas hoje o governador recebeu em mãos o projeto dos deputados Emanuel Pinheiro [PR] e Walter Rabello [PP].
“Eu vou sancionar a lei”, resumiu, salientando que o presidente interino da Agência, Yênes Magalhães, deve voltar para a diretora de planejamento da Agecopa para dar espaço a Éder Moraes – ou outro nome que vier a ser indicado para a autarquia.
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