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Política Quinta-feira, 04 de Agosto de 2022, 22:29 - A | A

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Quinta-feira, 04 de Agosto de 2022, 22h:29 - A | A

REVIRAVOLTA

Coligação parcial do MDB com Mauro Mendes impede coligação entre UB e PL ao Senado

Convenção do PL está marcada para as 9h desta sexta-feira e corre contra o tempo para formação de chapa majoritária

RAFAEL COSTA
Da Redação

A decisão do MDB firmada em convenção partidária nesta quinta-feira (4) em apoiar à reeleição do governador Mauro Mendes impedirá o União Brasil de coligar-se formalmente com o Partido Liberal (PL) em apoio à reeleição do senador Wellington Fagundes.

Juristas consultados pela reportagem do HNT confirmaram, em off, a tese de que não há possibilidade de aliança entre os dois partidos para a disputa ao Senado nos termos fixados pela Justiça Eleitoral, porque isso caracterizaria coligações diferentes na mesma disputa majoritária.

Por conta disso, a convenção do Partido Liberal não poderá, por exemplo, homologar nomes para a suplência de Welington Fagundes de filiados do União Brasil como ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e o ex-senador Cidinho Santos.

Isso porque desde o dia 21 de junho o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou a jurisprudência de que partidos coligados para concorrer ao governo do estado não podem fazer outra aliança para o cargo de senador.

Ou seja, está excluída a possibilidade dos partidos que se uniram para disputar a vaga de governador formarem coligações distintas com o intuito de concorrer ao Senado Federal.

Nos bastidores, a decisão do MDB de antecipar a convenção para um dia antes do encerramento do prazo imposto pela legislação eleitoral, e realizá-la ainda a portas fechadas, sem participação inclusive da militância, foi considerada uma estratégia política para "lavar as mãos" em relação a vaga ao Senado.

Após o encerramento da convenção partidária, a cúpula do MDB minimizou a decisão coletiva de oficializar apoio à reeleição do governador Mauro Mendes e liberar os filiados com relação à disputa ao Senado.

O presidente do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, ao ser questionado se a decisão de não oficializar apoio ao Senado poderia prejudicar a candidatura de Neri Geller, principalmente no que diz respeito à massificação do nome nos veículos de comunicação, o parlamentar minimizou.

"Nenhum candidato ao Senado vai ter o tempo de rádio e TV do MDB. Tenho certeza também que o MDB está 80% fechado com a candidatura do Neri Geller ao Senado", disse.

Nos bastidores, para atrair o apoio do MDB ao Senado, o deputado federal Neri Geller não articulou a formação de candidaturas sólidas de seu partido, o PP, na disputa a Câmara dos Deputados com a evidente estratégia de abrir base eleitoral aos deputados federais Carlos Bezerra e Juarez Costa. Agora, com a decisão do MDB em não apoiá-lo formalmente, articula a montagem de uma chapa de última hora.

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