O deputado estadual, Gilberto Cattani (PL) reprovou a atitude do deputado e pré-candidato a vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), que mostrou uma arma na convenção do PL, na segunda-feira (5). Na ocasião, os liberais oficializaram Abilio Brunini como candidato a prefeito da Capital. Embora tenha feito críticas a exposição, Cattani se manteve na defesa do porte de arma, em especial para mulheres, ao citar o assassinato da filha, Raquel Cattani.
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"Fui criado por um pai militar [...] e ele sempre me ensinou uma coisa, nunca mostre sua arma para ninguém, mas você tem o direito de tê-la. Rafael Ranalli é um deputado, ele tem o porte de arma [...], porém, não tinha necessidade [de mostrar ao público na convenção]", iniciou.
"Perdi minha filha há poucos dias, vítima de facadas. Se minha filha tivesse o direito de portar uma arma como Rafael Ranalli [...], com certeza quem estaria chorando hoje não seria eu", completou Cattani em conversa com à imprensa nesta quarta-feira (7), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Indagado sobre seu projeto de lei º 347/2022 que dá o direito de posse de arma para mulheres, Cattani explicou que o texto está parado na ALMT e afirmou que irá pedir urgência de aprovação do projeto.
"Meu projeto não é de armar as mulheres é de dar direito de defesa. Esse projeto está travado aqui, não anda de jeito nenhum, está parado nas comissões. Temos a intenção de pedir urgência dele porque ele reconhece, segundo o estatuto do armamento, a efetiva necessidade de uma mulher que tem medida protetiva, [que] está sendo ameaçada, possa ter sua posse e porte de arma. Ela pode lutar por isso dentro da legislação vigente. O que acontece hoje é que não pode. Minha filha não teve o direito de se defender. A única coisa que ela pode fazer foi morrer (sic)", disse.
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