O vereador de Cuiabá e candidato à reeleição Misael Galvão (PTB) entrou com uma representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) contra o Facebook, Google e alguns sites de notícias, por vídeos que mostram uma suposta compra de votos que o favorecem. A representação é do último domingo (25).
Nas imagens, três homens discutem a suposta compra de votos. Pela placa com o nome do candidato na porta das casas e o adesivo nos carro seria pago semanalmente R$ 250 e R$ 50, respectivamente. Os homens gravados oferecendo as quantias seriam da coordenação de campanha de Misael.
LEIA MAIS: Vídeos flagram suposta compra de votos para Misael Galvão
O candidato e presidente da Câmara de Cuiabá alega que os vídeos não o mostram pessoalmente praticando qualquer crime eleitoral. Além disso ele questiona a qualidade das imagens.
“Importante mencionar que o referido vídeo não mostra o candidato pessoalmente praticando quaisquer das condutas ignóbeis descritas, apresenta baixa resolução, ao ponto se dificultar, senão inviabilizar completamente a identificação dos interlocutores nele retratados, se mostra editado, apresentando cortes exatamente no fragmento em que se credita às pessoas gravadas o oferecimento de valores, além de se tratar de vídeo de origem unilateral, apócrifo e anônimo”, afirma a defesa do político.
O candidato pede ao Facebook (empresa que também é responsável pelo Instagram e WhatsApp, onde o vídeo também estaria circulando) e Google para que os vídeos sejam retirados das plataformas por ser “contaminado de ilegalidade por violação à legislação eleitoral”. A defesa reforça que o vídeo provoca no eleitor uma falsa percepção de realidade.
Em relação aos sites de notícias, Misael o artigo 242, do Código Eleitoral, em que a divulgação por meio meio de blogs de matéria que transmite propaganda eleitoral negativa em desfavor de candidatos e partidos políticos, foge a razoabilidade da livre manifestação de pensamento e da liberdade de empresa, provocando desequilíbrio na disputa.
Além de pedir a exclusão dos materiais que relatam a suposta compra de votos das plataformas citadas, Misael pede que o Facebook proceda o bloqueio da circulação dos arquivos, sob pena de imposição de multa. A representação ainda não foi julgada pelo TRE.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.
mauro santana 28/10/2020
Agora pode tirar do ar o vídeo, todos já viram e sabem que é o Vereador Misael.
1 comentários