O embate entre os gestores do governo estadual e a prefeitura de Cuiabá tem se intensificado cada dia mais, no mesmo ritmo em que os casos de Covid-19, o coronavírus, se intensificam em ambas as esferas. Na manhã desta quarta-feira (03), o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, comentou sobre o fato de ter sido chamado de "coveiro do Paiaguás" por um dos secretários da Capital e sugeriu que o ataque teria sido do prefeito Emanuel Pinheiro (DEM), que supostamente utilizaria de "puxa-sacos" para falar em seu lugar contra o governo.
Durante entrevista à rádio Mega FM, o secretário comentou a respeito de diversos assuntos relacionados à pandemia da Covid-19 em Mato Grosso. Repasses, equipamentos, projeções e regulação de leitos foram alguns dos temas abordados. Contudo, antes de se despedir dos ouvintes, Figueiredo rebateu o comentário recebido de um dos secretários da prefeitura, que o chamou de “coveiro do Paiaguás”. Ao falar sobre o caso, a liderança do governo disparou críticas ao prefeito e aos que o cercam denominando-os, inclusive, como “puxa-sacos” de Pinheiro.
“Quando eu faço a crítica, eu faço como secretário e assumo a responsabilidade do que faço. Não busco um puxa-saco de plantão para mandar um recado que eles não têm coragem de fazer. E esse secretário que fez essa observação, me parece que nem é secretário, porque ninguém nem sabe quem é. Provavelmente deve ser um daqueles que ajudou a construir esse balancete falso da prefeitura para ela conseguir atingir aquele nível lá para fazer o empréstimo”,disse o secretário. “Esses dias o prefeito falou também que eu não tenho dignidade. Não sei quem tem mais dignidade, se sou eu ou se é ele que foi flagrado enchendo o bolso do paletó com dinheiro de propina”, acrescentou.
Além disso, Figueiredo também se mostrou aberto a desafiar o prefeito publicamente quanto ao número total de leitos criados por cada gestão. Ele sugeriu uma contagem pública das novas unidades implementadas tanto pelo governo quanto pela prefeitura e deixar a avaliação aberta ao julgamento popular. A questão relativa aos leitos tem sido um dos principais motivos de troca de ofensas entre os gestores nos últimos dias.
O impasse teve início ainda na última semana, quando Cuiabá declarou a Mato Grosso 145 leitos disponíveis para pacientes da Covid-19 e, posteriormente, o número foi oficializado apenas como 105. A prefeitura já se posicionou quanto à situação e, em resposta, Figueiredo apontou que a Capital já recebeu R$ 42 milhões do Ministério da Saúde para auxiliar no combate à pandemia que supostamente não estaria sendo bem aplicado. O secretário destacou ainda que a Capital recebeu o equivalente a R$ 1,6 mil em diária por cada leito cadastrado.
Enquanto a tensão entre as esferas municipal e estadual aumenta, rendendo trocas de farpas diárias por parte dos gestores, Cuiabá e Mato Grosso disparam em número total de contágio e óbitos pela Covid-19. Seja por meio dos balanços municipais, que confirmam mais de mil registros de infectados na Capital, ou pelos levantamentos estaduais, que registram mais de 2,8 mil ocorrências no estado, é possível se verificar o alastramento da pandemia.
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edson 03/06/2020
kkkkkkkkkk, olha quem esta falado, kkkkkk piada mesmo. mas puxa que esse é impossivel.
1 comentários