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Política Terça-feira, 10 de Março de 2020, 09:49 - A | A

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Terça-feira, 10 de Março de 2020, 09h:49 - A | A

APOSENTADORIA NEGADA

Antônio Joaquim diz que foi injustiçado por Taques; ex-governador rebate "Cumpri a constituição"

WELLYNGTON SOUZA

O conselheiro afastado do Tribunal de Contas (TCE-MT) Antônio Joaquim afirmou na manhã desta terça-feira (10), que foi injustiçado pelo ex-governador Pedro Taques (sem partido) por não ter tido o pedido de aposentadoria aceito para então poder disputar as eleições ao governo em 2018. O ex-chefe do Executivo rebateu às acusações alegando ter apenas cumprido com a constituição.  

Alan Cosme/HiperNoticias

antonio joaquim

 

Em 2017, Antônio Joaquim entrou com pedido de aposentadoria da Corte. A solicitação foi encaminhada por Taques à Procuradoria Geral do Estado (PGE), à época comandada por Rogério Gallo, que informou que o Supremo Tribunal Federal (STF) deveria ser consultado, pelo fato que o conselheiro tinha sido afastado do TCE-MT após ser citado na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) por recebimento de suposta propina.

"O meu crime foi querer ser candidato a governador para enfrentar esse pigmeu, esse Pedro Taques, esse impostor. Usou da amizade dele [com o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot] para fazer essa monstruosa injustiça [não assinar aposentadoria]. Não quero desqualificar a delação, pois tem coisas graves. A mão dele pesou para me tirar do pleito", disse o conselheiro afastado em entrevista à Rádio Capital.

Antonio Joaquim declarou que havia anunciado a pré-candidatura ao governo durante uma sessão pública no TCE, em 29 de agosto de 2017. E no dia 6 de setembro, Janot teria então entrado com pedido de afastamento. O conselheiro afastado lembra que no dia 12 do mesmo mês entrou com pedido de aposentaria e posteriormente foi alvo de busca e apreensão na Operação Malebolge, 12ª fase da Ararath, da Polícia Federal.

"Cronologicamente Pedro Taques se benefício com isso. Taques implementou dessa maneira para me tirar da eleição e ele não assinou meu pedido de aposentadoria. Esse impostor foi rasteiro e ignóbil. O senhor Pedro Taques naquela época tinha acabado de assinar a aposentadoria do saudoso deputado Jota Barreto que também havia sido citado pelo Silval em sua delação. Aliás, em uma situação mais complicada porque ele apareceu em vídeo, foi flagrado, já eu não apareci em vídeo nenhum. Não queria que eu tivesse legalidade para concorrer e eleição", afirmou.

Taques rebate

O ex-governador rebateu nesta manhã às declarações de Antonio Joaquim. Conforme Taques, o pedido de análise sobre a aposentaria foram consultados na PGE e no STF conforme a Constituição. O ex-chefe do Executvo ainda declarou que não tem nada contra Antonio Joaquim.

"O que ele está dizendo de mim, a justiça vai resolver. Não estou mais em tempo em ficar batendo boca com Antonio Joaquim. Se ele acha que tem voz grossa, acha que é honesto, que impõe medo, ele precisa entender que vivemos em democracia. Calma, seu processo vai se resolver”, ressaltou.

“Eu cumpri com processo constitucional. Eu só perguntei ao STF e responderam não. E o STJ manteve a posição. A situação dele não tem nada a ver com a de outros conselheiros. Não conheço o processo deles. Não sou promotor de justiça. Cumpri meu papel de governador e não me arrependo do que fiz. Espero que você resolva sua situação, você não pode pessoalizar, ofender as pessoas sem saber o que acorreu. Cumpra a lei, cumpre a constituição é isso que desejamos. Ele está emocionalmente abalado", finalizou.  

Delação de Silval

Antonio Joaquim e mais quatro conselheiros foram afastados durante a Operação Malebolge (12ª da Ararath). Os membros do TCE são acusados de receber propina em troca de vantagens em diversas situações na gestão de Silval Barbosa, como em obras do MT Integrado, Copa do Mundo e também em parecer favorável à aprovação das contas de gestão. 

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