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Política Sábado, 25 de Outubro de 2025, 16:09 - A | A

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DURANTE EVENTO EM MT

Alckmin rebate críticas e diz que Bolsa Família não desestimula trabalho

Vice-presidente responde a declarações de Mauro Mendes e Júlio Campos sobre falta de mão de obra em Mato Grosso e defende modelo que combina assistência e geração de renda

GABRIEL BARBOSA E ALINE COÊLHO
DA REDAÇÃO / DO LOCAL

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), saiu em defesa do Bolsa Família após declarações do governador Mauro Mendes (União Brasil) e do deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) que apontaram os programas sociais como um dos fatores responsáveis pela falta de mão de obra em Mato Grosso.

Durante entrevista na inauguração da Zona de Processamento e Exportação (ZPE) Engenheiro Adilson Reis, em Cáceres (200 km de Cuiabá), nesta sexta-feira (24), Alckmin afirmou que o governo federal já promoveu mudanças no programa para permitir que beneficiários possam trabalhar com carteira assinada sem perder o auxílio, justamente para incentivar a formalização e reduzir a dependência do benefício.

“Você já tem uma flexibilização. Quem está no cadastro da União pode ter emprego e manter um valor menor com o auxílio do governo. Já está havendo uma flexibilização para estimular as pessoas a poderem ter o emprego, carteira assinada e todos os direitos que a lei estabelece”, explicou o vice-presidente.

A fala foi uma resposta direta ao questionamento sobre as críticas feitas por lideranças de Mato Grosso, entre elas o governador Mauro Mendes, que tem afirmado que a escassez de trabalhadores tem atrasado obras públicas e privadas em todo o estado.

“Todas as obras estão com problemas por falta de mão de obra. O grande problema em Mato Grosso hoje é a escassez de trabalhadores”, disse Mendes recentemente, ao justificar os atrasos em projetos como o BRT Cuiabá–Várzea Grande.

LEIA MAIS: Mauro Mendes culpa falta de trabalhadores por atrasos em obras do governo

No mesmo tom, o deputado Júlio Campos chegou a afirmar que os “programas de assistência social são demais” e que “ninguém quer trabalhar”.

Alckmin, no entanto, rechaçou essa visão e defendeu que o Bolsa Família é um instrumento de inclusão social e econômica, que deve caminhar junto da geração de emprego e qualificação profissional.

LEIA MAIS: Júlio culpa programas de assistência do governo por falta de mão de obra

“O Bolsa Família tem papel essencial em garantir renda mínima para quem mais precisa, mas isso não impede que as pessoas trabalhem. Ao contrário, o programa foi ajustado para estimular a entrada no mercado formal”, reforçou.

O vice-presidente também destacou que o governo federal vem ampliando políticas de capacitação profissional e estímulo à contratação formal, como o Programa Pé-de-Meia e os investimentos no Pronatec. Segundo ele, o país enfrenta desafios estruturais que vão além do assistencialismo.

“A economia brasileira está em retomada, e estados como Mato Grosso mostram isso. O desafio é garantir qualificação e oportunidade para que mais pessoas possam participar desse crescimento”, concluiu Alckmin.

 

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