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Polícia Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 07:20 - A | A

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Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 07h:20 - A | A

HEMATOMAS PELO CORPO

Tia procurada por torturar sobrinho de 6 anos é capturada pela Polícia Civil

Em seu depoimento, a suspeita negou o crime e acusou o marido de ter torturado o sobrinho, bem como negou ter conhecimento dos hematomas encontrados no corpo da vítima

DA REDAÇÃO

Liliana Vilhalva Vogado, de 28 anos, que era procurada pela Polícia Civil por torturar o sobrinho de 6 anos, foi presa, nesta segunda-feira (1), ao se apresentar na Delegacia de Sinop (500 km de Cuiabá). A foragida teve a ordem de prisão preventiva expedida pela Comarca de  Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), na quinta-feira (27).

LEIA MAIS: Mulher é procurada pela polícia por torturar criança em fazenda de MT

Em seu depoimento, Liliana negou o crime e acusou o marido de ter torturado o sobrinho, bem como negou ter conhecimento dos hematomas encontrados no corpo da vítima. Ela alegou que a criança foi adotada pelo casal, pois a mãe era usuária de drogas e não tinha condição de cuidar do filho.

O crime ocorreu em uma fazenda no município de Planalto da Serra (273 km de Cuiabá) e veio a público, após o Conselho Tutelar receber denúncia de maus-tratos dos tios contra o sobrinho que havia sido adotado desde os três meses de idade.

A equipe do Conselho Tutelar foi até a fazenda e encontrou a criança com vários hematomas e lesões pelo corpo. Conforme testemunhas, a vítima era colocada de joelhos, por horas, em cima de pedras e grãos de milho, além de sofrer espancamentos frequentes.

O marido da mulher foi preso em flagrante no último dia 26 de junho.

Durante as investigações e diante dos indícios colhidos, o delegado de Chapada dos Guimarães, Eugênio Rudy Júnior, representou pelos mandados de prisão preventiva do casal, que foram deferidos pela Justiça. 

O delegado de Sinop, Sérgio Arruda, destacou a importância na agilidade das investigações conduzidas e orientou quanto aos cuidados que os pais devem tomar para que as correções das crianças não se tornem crime.

“Procure profissionais da saúde ou até mesmo o CAPS que podem ajudar os pais a corrigir os filhos sem necessidade de violência física”, disse o delegado

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