O casal César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bento, preso por supostamente encomendar a morte do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso – OAB (MT), Renato Nery, permaneceu em silêncio durante o depoimento nesta sexta-feira (9). Eles seguem presos na capital e aguardam pela audiência de custódia.
Os dois residem em Primavera do Leste (235 km de Cuiabá) e chegaram à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, no início da tarde de ontem. Julinere chegou sem algemas e usou acessórios, uma echarpe e óculos, na tentativa de esconder o rosto, enquanto César, algemado usou os próprios braços para cobrir a face.
Os dois foram trazidos à Capital após o cumprimento de mandados de prisão temporária e buscas em endereços de propriedade do casal. Inclusive em um condomínio de luxo no município, onde anteriormente já haviam sido realizadas outras diligências relacionadas ao caso.
César e Julinere são apontados pela polícia, como responsáveis por pagar mais de R$ 150 mil pela execução de Nery em julho de 2024. O homicídio teria sido motivado por uma disputa de terras.
A morte - Renato Nery foi alvejado por sete disparos, sendo que um atingiu sua cabeça, enquanto chegava em seu escritório de advocacia localizado na Avenida Fernando Corrêa, no dia 5 de julho. Agonizando, ele foi encaminhado a um hospital particular, onde passou por um procedimento cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte constatada na madrugada do dia 6.
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