O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Antônio Galvan, foi à frente da sede da Polícia Federal, em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), fazer um protesto na manhã desta segunda-feira (23). O produtor rural chegou em cima de um trator e com uma bandeira do Brasil gritando "liberdade". Ele nem chegou a entrar na unidade policial.
A Polícia Federal informou que não estava previsto nenhum depoimento para Galvan nesta segunda-feira. Conforme apurado pelo HiperNotícias, Galvan pretende se apresentar à Polícia Federal em Brasília para depoimento nos próximos dias. A data da oitiva, no entanto ainda não foi confirmada pela defesa do presidente da Aprosoja;
O manifesto de Galvan ocorre depois que policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão na residência dele na sexta-feira (20). Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por suposto crime contra a democracia cometido por Galvan.
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Ainda no mesmo dia da operação, Galvan convocou os brasileiros para manifestarem contra o “abuso” do STF.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Galvan chama os “brasileiros de bem” para ocupar as ruas no dia 7 de Setembro, data que se comemora a independência do Brasil. O presidente gravou o vídeo, logo após ser avisado por sua filha de um mandado cumprido contra ele.
“Convoco todos vocês brasileiros de bem. Vamos as ruas dia sete de Setembro, principalmente em Brasília e na Avenida Paulista. Onde vocês estiverem protestem contra essa abusividade contra o Supremo Tribunal Federal”, disse o presidente da Aprosoja.
Operação
Galvan foi alvo de um mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga atos violentos e ameaçadores contra a democracia. A operação também investiga o cantor e ex-deputado Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), que também foram alvos da ação policial.
Ao todo, foram 13 mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes e atendem a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os agentes disseram que foram cumpridos mandados no Distrito Federal (1), Santa Catarina (6), São Paulo (2), Rio de Janeiro (1), Ceará (1) e Paraná (1).
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