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Polícia Terça-feira, 16 de Maio de 2023, 07:27 - A | A

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Terça-feira, 16 de Maio de 2023, 07h:27 - A | A

OPERAÇÃO RONURO

Políticos e empresários envolvidos com desmatamento ilegal são alvos de busca e apreensão

O trabalho da Dema conta com apoio da Sema, Indea e das Diretorias do Interior e Atividades Especiais da Polícia Civil

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil através da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) deflagrou nesta terça-feira (16) a “Operação Ronuro” para cumprimento de 22 mandados judiciais contra uma organização criminosa que vinha agindo na extração e desmatamento ilegal de madeira, na região norte do Estado. A investigação apurou que os proprietários das madeireiras são agentes políticos e empresários locais, que utilizam terceiros como "laranjas" para mascarar o comércio irregular da matéria-prima.

As ordens de buscas e apreensões têm como alvos endereços de pessoas físicas e jurídicas, em quatro municípios sendo eles Cláudia, Feliz Natal, Nova Ubiratã e Sorriso. Além dos mandados de busca e apreensão, os locais ondem funcionam as madeireiras serão bloqueados e terão as atividades suspensas, até o término das investigações.

PJC/MT

OPERAÇÃO RONURO

 

As investigações iniciaram no segundo semestre de 2019, após denúncias de que pessoas envolvidas no comércio de madeira na região estavam praticando ilícitos ambientais e fazendo a extração ilegal na Estação Ecológica Rio Ronuro. 

Após a pandemia da Covid, no mês de fevereiro de 2022 as diligências foram intensificadas pela Dema para identificar os agentes responsáveis pelo dano ambiental, com a extração e desmatamento ilegal da vegetação nativa preservada na estação ecológica situada em Nova Ubiratã.

Conforme a apuração, a associação criminosa cometia o desmatamento visando lucro financeiro a qualquer custo, com a destruição da vegetação e sem se preocupar com os danos ambientais, a fauna e tampouco a sociedade local e mato-grossense. 

Os indícios apontam que integram esse grupo investigado, agentes políticos, madeireiros, empresas transportadoras, pessoas físicas e jurídicas, que vinham se beneficiando com a extração, desmatamento e o comércio das madeiras retiradas ilegalmente da Estação do Rio Ronuro.

“A área conta com uma biodiversidade de extrema importância para o meio ambiente e este tipo de ação humana, quando excede os limites da lei, prejudica o espaço natural e as espécies que ali vivem, além da sociedade como um todo”, destacou a delegada titular da Dema, Liliane Murata, acrescentando que a operação visa à responsabilização criminal dos investigados pela prática de ilícitos ambientais que prejudicaram a estação ecológica.

 

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