Policiais civis e peritos técnicos exumaram, na manhã desta sexta-feira (17), o corpo da menina Manuella Tecchio. O procedimento atendeu a pedido do delegado Ugo Reck para constatar se houve imperícia ou imprudência médica que possa ter levado à morte da criança de três anos. Manuella morreu no dia 8 de março, ao dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop (503 km de Cuiabá) com queixa de tosse seca.
Nesta sexta-feira, o delegado afirmou que, apesar de invasivo, o exame é necessário para confirmar se um erro médico levou à morte da menina. O procedimento foi realizado no próprio cemitério onde a menina está enterrada. Segundo Reck, a exumação precisava ser concretizada com a maior celeridade possível, já que a decomposição torna mais difícil a constatação de eventual homicídio culposo. Maiores detalhes sobre o exame não foram repassados.
Os pais da menina alegam que procuraram a UPA duas vezes e não receberam a atenção necessária ao caso. Na primeira vez, saíram da unidade apenas com a receita de remédios expectorantes. Na segunda, a menina recebeu oxigênio e foi levada para uma sala onde um erro na sedação pode ter causado a morte precoce.
Logo em seguida, a Prefeitura de Sinop determinou ao Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP) - empresa que faz a gestão da UPA - que abrisse imediatamente uma sindicância para apurar o atendimento e os protocolos adotados que envolveram a morte da paciente.
A médica envolvida no caso foi afastada.
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