Documentos obtidos junto à Polícia Civil apontam que a filha da técnica de enfermagem Franciele Robert da Silva, de 33 anos, gritou para tentar impedir que o pai Junior dos Santos Igesca não matasse a mãe dela a facadas na noite de domingo (5), em Várzea Grande. Consta ainda nos autos do pedido de prisão preventiva que o suspeito alegou ter cometido o crime porque a vítima o teria humilhado.
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Conforme o documento, a filha do casal viu o pai desferindo diversas facadas na mãe. Ao notar que Franciele estava com o peito "aberto", a criança começou a gritar "pelo amor de Deus, não mata a minha mãe".
Após cometer o crime, Junior ameaçou a filha e começou a dizer que "a sua mãe me humilhou, eu matei e agora eu vou me matar". Na residência, Junior ainda esfaqueou o ex-sogro, Aparecido José da Silva, que chegou a ser socorrido com vida até o Hospital HBento, antigo Sotrauma, mas não resistiu.
OS CRIMES
Policiais militares informaram que foram acionados por testemunhas e informados sobre um homicídio que teria acontecido em uma residência do bairro. Ao irem à propriedade, os policiais encontraram o pai de Franciele em frente à casa com um ferimento no umbigo e no pescoço.
Questionado sobre o que havia acontecido, o idoso informou aos agentes que o suspeito invadiu a sua casa e passou a brigar com ele. Na sequência, o suspeito foi até o quarto de Franciele e desferiu vários golpes de faca na vítima.
Em seguida, o criminoso se trancou no banheiro onde cortou o pescoço e os pulsos na tentativa de tirar a própria vida. Entretanto, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e conseguiu socorrê-lo com vida.
De acordo com a polícia, Franciele estava separada do suspeito e tinha uma medida protetiva em virtude das ameaças que ele já havia feito contra ela e os filhos.
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