Considerado o maior ladrão de banco do Brasil, Lindomar Alves de Almeida, conhecido como “Nenezão”, foi executado, na manhã desta sexta-feira (3), na cidade de Nobres (145 km de Cuiabá). Além dele, um homem identificado apenas como Geraldo também foi assassinado.
As vítimas, segundo a Polícia Militar, estavam em uma caminhonete Toyota Hilux e por volta das 10h15 estacionaram o veículo na Rua Cuiabá. Logo depois, um veículo de cor branca, de modelo não identificado, parou logo atrás.
Dois homens encapuzados desceram do carro, se aproximaram das vítimas e atiraram diversas vezes. Os militares informaram que os assassinos estavam com armas de grosso calibre.
Nenezão não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Já Geraldo foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao hospital local. No entanto, ele não resistiu e morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade de saúde.
Os policiais informaram que Lindomar e Geraldo estavam morando na cidade de Nobres. Com eles, foram encontrados: dois cartuchos de calibre .12, sendo uma intacta e uma deflagrada. Já os assassinos fugiram.
Os corpos de Lindomar e Geraldo foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para ser realizado exame de necropsia. Até a publicação da matéria, os assassinos não haviam sido presos ou identificados.
O caso será investigado pela Delegacia de Polícia de Nobres.
Ficha criminal
Lindomar é considerado o maior ladrão de banco do país e especialista na modalidade “Novo Cangaço", em várias cidades. O criminoso foi preso em 2012, na cidade de Feira de Santana (BA), durante a "Operação Lampião", deflagrada por policiais de Mato Grosso e da Bahia.
O bandido participou também participou de um grupo de presos que, no dia 12 de agosto de 2012, explodiu parte do muro da Penitenciária Central do Estado (PCE), localizada no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá.
Ataque a carro-forte
Além de assaltos a banco, Lindomar participou de ataques a carro-forte, em 2013. Em uma das ações criminosas, cinco homens armados com fuzis explodiram um carro-forte, na BR 163.
A Polícia calcula que a quadrilha levou pelo menos R$ 100 mil. O carro iria abastecer agências dos Correios que funcionam posto de pagamento do Banco do Brasil, em algumas cidades do Norte de Mato Grosso.
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