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Polícia Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 15:36 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 15h:36 - A | A

ESTELIONATO EM SÉRIE

“Golpista do queijo” abre empresa, engana produtores e foge de MT

Suspeito teria lesado empreendedores e até a esposa de um deputado estadual

DA REDAÇÃO

O suposto empresário Jonas Junkes Schmitt, que se apresentava como dono da empresa J.A. Coloniais, é alvo de múltiplas denúncias de estelionato em Cuiabá. Ele teria aberto negócios fictícios, feito vítimas em diferentes setores e desaparecido após receber valores altos de parceiros e fornecedores.

Uma das vítimas afirma ter investido R$ 45,3 mil na montagem de uma empresa em sociedade com o suspeito. O acordo previa retorno mensal de R$ 6 mil, mas apenas a primeira parcela foi paga. No boletim registrado na Delegacia de Estelionato, a vítima relata que Jonas vendeu todas as mercadorias do depósito, sumiu das redes sociais e mudou-se para São Paulo.

Outro denunciante afirmou que o suspeito furtou documentos de sua empresa e usou o material para comprar R$ 2.007,34 em queijos em um empório de Cuiabá. Em outro caso, o investigado teria convencido um gerente a entregar R$ 30 mil com a promessa de devolução “em algumas horas”, o que nunca aconteceu.

Ex-funcionários também relatam prejuízos. Uma das vítimas disse ter desenvolvido laços com o suspeito durante três meses de convívio profissional. Jonas teria dito que abriria um negócio de venda de queijos e pediu dinheiro emprestado para iniciar as atividades. Ao chegar o prazo de pagamento, desapareceu.

ESPOSA DE DEPUTADO TAMBÉM CAIU

Entre as vítimas está a produtora de queijos Sandra Maziero Cattani, esposa do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). Ela negociou a compra de uma câmara fria usada por R$ 10 mil, após o suspeito se apresentar como empresário do ramo e até jurado de um concurso de queijos do qual ela participou em outubro.

Sandra só descobriu o golpe quando o equipamento não foi entregue no dia combinado. Ao tentar contato, não teve retorno. Uma funcionária foi ao endereço indicado e encontrou outra vítima desmontando a mesma câmara fria.

Segundo o boletim de ocorrência, essa segunda vítima havia comprado o equipamento no dia 29 de novembro, por R$ 14,2 mil. As duas perceberam que o suspeito vendeu o mesmo bem para ambas. A Polícia Militar orientou que a desmontagem fosse interrompida até o registro oficial da ocorrência.

Outras queijarias premiadas, como VM Leite e Fazenda Campo Alegre, também denunciaram ter sido enganadas pelo mesmo esquema, no qual Jonas oferecia a mesma câmara fria usada para diversos produtores.

A Polícia Civil investiga o caso e apura a suspeita de que o suspeito tenha fugido para São Paulo. Ele não foi localizado até o fechamento da ocorrência.

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