Um delegado de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá) foi preso pela Polícia Militar após se envolver em uma confusão, na noite de sexta-feira (23), no bairro Chácara Paraíso. T.G.D. teria ameaçado uma mulher de 48 anos e agredido o filho dela, de 28 que seria o seu amante. Além disso, a autoridade policial teria resistido à prisão.
A mulher, identificada como E.S.C, relatou aos policiais que os fatos teriam acontecido em sua residência. Ela explicou que chegou em sua residência por volta das 19h. Logo depois, o seu outro filho, identificado como A.S.T.L, 21 anos, pediu para que ela cuidasse da neta enquanto ele saía para jantar com a sua esposa.
Logo depois, o outro filho da vítima, identificado como R.C.M, 28 anos, ligou para o delegado. A mulher afirmou no boletim de ocorrência que R.C.M, possui um “relacionamento com o policial”.
Depois da ligação, a mulher informou que o delegado foi a sua casa procurando pelo seu filho. Em seguida, o policial disse que queria ver o rapaz e, caso não fosse possível, iria matá-lo.
Temendo pela morte de seu filho, a mulher não deixou o delegado entrar na casa e pediu para que ele fosse embora. Entretanto, enquanto ela conversava com a autoridade policial, seu filho apareceu junto ao portão e entrou em luta corporal com o delegado.
A mulher relatou aos policiais que ao tentar separá-los, o delegado a empurrou e ela se feriu ao cair. Na sequência, o policial teria ido ao carro, pego a sua arma e apontou para o rapaz. Porém, a mãe diz ter entrado na frente para impedir que o filho fosse baleado.
Depois disso, a briga foi encerrada e o delegado foi embora. Passado algum tempo, o suspeito ligou para a mulher no telefone do filho com que teria um relacionamento, mas o mesmo não deixou que a mãe conversasse com o policial. Diante disso, a autoridade policial retornou à casa da vítima.
O delegado teria se aproximado do portão pedindo desculpas. Mas, a mulher reiterava para que o policial saísse do local. Todovia o agente não atendeu ao pedido da vítima.
Depois de um tempo, a mulher foi à frente da sua casa e pediu para que o delegado levantasse a camiseta e demonstrasse que não estava armado. O delegado atendeu o pedido e levantou as suas vestes.
Quando a mulher saiu pelo portão, seu filho R.M.C. a empurrou para que não falasse com o delegado. Devido à agressão, a vítima caiu e desmaiou.
A mulher disse aos policiais que quando acordou estava no chão e o seu outro filho estava ao seu lado e perguntou o que aconteceu. Ele perguntou para o delegado e para o irmão, o que teriam feito com a sua mãe.
A dupla não respondeu, entrou no carro e saiu. Nessa ocasião, o delegado teria o ameaçado de morte. Após a saída da dupla, o filho chamou um amigo e foi em busca do irmão e do delegado. Ao passar pela viatura, que estava realizando abordagem, ele gritou para os agentes que havia um homem armado no carro.
Os militares fizeram abordagem ao carro e o suspeito que conduzia o veículo desceu e veio até ao fundo do veículo com os braços abertos o qual foi possível visualizar uma lesão em sua cabeça que sangrava.
Os PMs determinaram para que ele viesse com as mãos na cabeça e que o passageiro também saísse do veículo. Resistente à abordagem, o condutor informou que se tratava de delegado de Polícia Civil e que não era necessário aquilo.
Logo depois, foi pedido para que o delegado apresentasse a identificação, mas ele alegou que o documento estava em sua casa. Logo depois, a autoridade policial informou que sua arma estava no carro.
Em seguida, o delegado foi em direção ao interior do veículo, sendo então impedido pelos policiais. Diante disso, ele passou a demostrar resistência empurrando e proferindo palavras de baixo calão aos policiais. No boletim de ocorrência, aponta que foi necessário algemar o delegado.
Diante dos fatos, o delegado e o rapaz foram encaminhados à delegacia para prestarem depoimentos.
O caso será investigado pela Polícia Civil.
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