"Obviamente, é preocupante. Esperamos que os vistos sejam entregues, como enfatizamos no caso da delegação palestina", disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres. O porta-voz de Guterres também reforçou que o governo Trump tem obrigações a cumprir, como país sede nas Nações Unidas, em Nova York. "O acordo de sede exige que os EUA, nosso governo anfitrião, facilitem a viagem para os Estados Unido das pessoas que têm negócios diante desta organização", disse Dujarric.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva já protestou por canais diplomáticos, como mostrou o Estadão. O caso foi levado a um comitê interno da própria ONU, na sexta-feira, dia 12, e também discutido com autoridades americanas. A uma semana da viagem de Lula, o Itamaraty confirmou que nem todos os integrantes da delegação brasileira receberam ainda o visto para atividades ligadas ao Debate Geral, da Assembleia-Geral da ONU. Um balanço não foi apresentado.
Lula pretende decolar no sábado, dia 20, a NY e participar de atividades oficiais antes do Debate Geral. Uma delas será uma conferência em defesa da criação e do reconhecimento formal do Estado Palestino. O presidente brasileiro terá uma reunião com Guterres na terça-feira, dia 23, minutos antes de abrir a sessão de Alto Nível de debantes no plenário da ONU. Em seguida, Trump ocupará a tribuna principal.
Diplomatas consideram que o governo americano deverá retardar a liberação dos vistos, uma forma de constrangimento ao governo Lula, mas no fim vai autorizá-los. Ainda assim, pode haver problemas no desembarque em solo americano.
(Com Agência Estado)
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