G1 |
Manifestantes incendiaram nesta sexta-feira (21) dois cinemas da cidade paquistanesa de Peshawar, em mais um protesto contra o filme anti-islâmico "A Inocência dos Muçulmanos", produzido nos Estados Unidos.
O motorista de uma equipe do canal de televisão ARY News foi atingido nas manifestações, não resistiu aos ferimentos e faleceu poucas horas depois.
Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas nos confrontos entre a polícia e os manifestantes, incluindo o motorista, que chegou a ser levado para um hospital e respirava com a ajuda de aparelhos.
Um manifestante foi ferido por um tiro disparado por um segurança de um dos cinemas, que abriu fogo quando os manifestantes saquearam e colocaram fogo na sala.
Os 250 manifestantes seguiram para outro cinema, o Shama, que para alguns radicais exibe filmes considerados obscenos, e também saquearam e incendiaram o local.
Protestos também foram registrados na cidade de Rawalpindi, próxima de Islamabad.
As autoridades reforçaram a segurança nas principais cidades do Paquistão nesta sexta-feira, declarado "dia de amor ao profeta" para protestar contra o filme anti-islâmico "A Inocência dos Muçulmanos".
Também são esperados protestos em vários outros países muçulmanos.
As autoridades reforçaram a segurança nas principais cidades do Paquistão nesta sexta-feira, declarado "dia de amor ao profeta" para protestar contra o filme anti-islâmico "A Inocência dos Muçulmanos".
Também são esperados protestos em vários outros países muçulmanos.
Mais de 30 pessoas morreram nos últimos 10 dias nos países islâmicos, em incidentes e atentados motivados principalmente pela divulgação no Youtube de trechos do filme anti-islâmico.
Cerca de 100 iranianos protestaram em frente à embaixada da França em Teerã na quinta-feira.
As autoridades da Tunísia proibiram qualquer manifestação durante o dia, sob a alegação de estar a par de preparativos de atos de violência.
O governo islamita tunisiano, surgido da Primavera Árabe, teme agora ser alvo do salafismo jihadista, uma corrente extremista com crescente pregação social.
Outros incidentes foram registrados na Indonésia, o país com maior número de maometanos do mundo, onde manifestantes queimaram bandeiras dos Estados Unidos, França e Israel em protestos nas cidades de Medan (Sumatra) e Surabaya (Java).
O YouTube restringiu nos últimos dias o acesso ao vídeo "A Inocência dos Muçulmanos" em vários países, incluindo Líbia e Egito, onde começaram os protestos. Outros países, como Paquistão e Sudão, bloquearam por iniciativa própria as imagens.
O vídeo panfletário foi atribuído a extremistas cristãos dos Estados Unidos, mas o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, considera uma "conspiração israelense" que pretende "dividir (os muçulmanos) e provocar um conflito sectário".
Nos Estados Unidos, o vídeo permanecerá disponível, após a decisão de um juiz de Los Angeles que recusou o pedido de uma atriz que alegava ter sido enganada pelos produtores do filme.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.