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Mundo Sexta-feira, 02 de Setembro de 2011, 07:16 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Setembro de 2011, 07h:16 - A | A

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Potências mundiais liberam R$ 24 bilhões para reconstrução da Líbia

CNT, que representa os rebeldes, prometeu eleições em até 18 meses

PORTAL R7

Líderes mundiais concordaram nesta quinta-feira (1º) em liberar mais vários bilhões de dólares para que o governo provisório da Líbia restaure serviços vitais e comece a reconstruir o país, assolado por seis meses de guerra civil. O montante vai ultrapassar a marca dos R$ 24 bilhões.

Em seu primeiro pronunciamento ao mundo desde que as forças rebeldes tomaram Trípoli e expulsaram o governante Muammar Gaddafi, os líderes do Conselho Nacional de Transição (CNT) agradeceram o apoio das potências ocidentais e conclamaram os líbios a uma transição pacífica.

imagem da internet

Os líderes do Conselho Nacional de Transição (CNT) agradeceram o apoio das potências ocidentais e conclamaram os líbios a uma transição pacífica
No dia em que se completam 42 anos do golpe de Estado que derrubou o rei Idris e levou Gaddafi ao poder, potências ocidentais - principalmente França e Reino Unido - prometeram manter seu apoio militar ao CNT enquanto for necessário, mas disseram que o foco agora é a reconstrução. "Nós já nos comprometemos a liberar verbas da Líbia do passado para financiar o desenvolvimento da Líbia do futuro", disse o presidente da França, Nicolas Sarkozy, em entrevista coletiva.

Por causa de sanções da ONU a Gadadfi, bilhões de dólares do patrimônio líbio no exterior estavam congelados nos últimos meses. Segundo Sarkozy, R$ 24 bilhões (15 bilhões de dólares) já estão sendo liberados. A cifra inclui 1,5 bilhão de dólares que estavam congelados nos EUA, 1,5 bilhão de dólares no Reino Unido, 1,5 bilhão de euros (2,16 bilhões de dólares) na França, 2,6 bilhões de euros na Itália, 1 bilhão de euros na Alemanha e 700 milhões de euros na Holanda.

Mustafa Abdel Jalil, chefe do CNT, disse às delegações de cerca de 60 países e organizações internacionais que a Líbia não irá decepcioná-los. - O mundo apostou nos líbios, e os líbios demonstraram sua coragem e realizaram o seu sonho. A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, defendeu que as sanções da ONU sejam suspensas de maneira responsável, e que o CNT tenha direito a um assento na organização.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que a comunidade internacional vai manter seu apoio ao CNT, pois não pode "se dar ao luxo de ter um Estado falido e pária às portas da Europa".
"Amigos da Líbia" Durante a conferência, Abdel Jalil e o primeiro-ministro interino Mahmoud Jibril apresentaram planos para uma nova Constituição e a realização de eleições dentro de 18 meses.

Rússia, China e Brasil, que foram contra a intervenção da Otan a favor dos rebeldes, mas também têm interesse em obter contratos numa Líbia estável, enviaram delegações à conferência de Paris. "O Brasil está ao lado do povo líbio em suas aspirações por liberdade e democracia. O futuro da Líbia deve ser definido pelos próprios líbios", disse o Ministério das Relações Exteriores em nota, explicando que o país se absteve na votação que autorizou o uso da força na Líbia "por entender que seu mandato poderia dar margem a uma militarização do conflito para além da proteção de civis".

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