Faltando dois dias para o segundo aniversário do ataque sem precedentes do movimento islâmico palestino contra Israel, em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, o exército israelense prosseguiu com seus bombardeios na Cidade de Gaza. Pelo menos cinco pessoas morreram durante o dia, segundo a Defesa Civil, um serviço de socorro que opera sob a autoridade do Hamas.
As negociações no Egito partirão do plano do presidente dos EUA, que enviou Steve Witkoff e seu genro Jared Kushner. O objetivo é fechar os detalhes sobre as condições de libertação dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro.
No sábado, Trump advertiu o Hamas de que não "toleraria qualquer atraso" na aplicação de seu plano, que prevê um cessar-fogo, a libertação dos reféns em 72 horas, a retirada por etapas do exército israelense de Gaza e o desarmamento do movimento islâmico.
"O Hamas está muito interessado em alcançar um acordo para acabar com a guerra e iniciar imediatamente o processo de troca de prisioneiros", ou seja, de reféns por detidos palestinos, disse um dos líderes do grupo terrorista sob condição de anonimato.
A equipe de negociadores israelenses "partirá esta noite de domingo com o programa de iniciar as negociações amanhã" segunda-feira, declarou uma porta-voz de Netanyahu, precisando que se trata de "negociações técnicas".
Suspenção das operações
O Hamas sublinhou perante os mediadores "a necessidade de que Israel suspenda todas as operações militares em toda a Faixa de Gaza, cesse todas as atividades aéreas, de reconhecimento e os sobrevoos de drones e se retire do interior da Cidade de Gaza".
Ao mesmo tempo, "o Hamas e as facções da resistência cessarão suas operações militares". Em caso de acordo, os bombardeios israelenses deverão "cessar", declarou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio.
Netanyahu afirma apoiar o plano de Trump, embora tenha assegurado que seu exército se manterá na maior parte da Faixa de Gaza, que controla em cerca de 75%.
O presidente dos Estados Unidos afirmou no sábado que Israel havia aceitado uma primeira "linha de retirada" a uma distância de 1,5 a 3,5 km dentro do território palestino. Assim que o Hamas a aceitar, um cessar-fogo "entrará imediatamente em vigor", assegurou.
(Com Agência Estado)
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