Uma fonte do Hamas disse hoje que o grupo precisa de "vários dias" para fazer consultas internas e dar uma resposta. O plano prevê a criação de um conselho administrativo temporário, liderado por Trump e que incluiria o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair no território palestino. A proposta não exigiria que os palestinos deixassem Gaza se não quisessem e prevê o fim imediato da guerra se ambos os lados aceitarem. Além disso, também prevê a reconstrução de Gaza, a libertação dos reféns, a entrada de ajuda humanitária supervisionada pelas Nações Unidas e anistia para membros do Hamas que depuserem as armas. No entanto, o papel da Autoridade Nacional Palestina, que administra a Cisjordânia e é adversária do Hamas, está vago no plano de Trump.
Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da ESPM São Paulo, Roberto Uebel disse que o plano precisa ser recebido com cautela. "É um projeto de acordo muito robusto, mas é preciso ser cético porque já tivemos esforços anteriores que não lograram sucesso", afirmou. Ele também avaliou que pode haver resistência à participação de Tony Blair na gestão de Gaza por causa de um passado em que nações árabes estiveram sob domínio britânico e francês. "A crítica é legítima porque remonta às cicatrizes do colonialismo", avaliou.
(Com Agência Estado)
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