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Mundo Quarta-feira, 03 de Agosto de 2011, 07:30 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Agosto de 2011, 07h:30 - A | A

TRATAMENTO

Ex-ministro israelense propôs asilo a Mubarak

Nesta quarta-feira, ele chegou de maca para o julgamento por corrupção e por ordenar a morte dos manifestantes

PORTAL UOL

O ex-ministro israelense Binyamin Ben Eliezer afirmou nesta quarta-feira que propôs asilo e tratamento em um hospital do país ao ex-ditador egípcio Hosni Mubarak. O egípcio, contudo, negou a oferta "porque é um patriota".

"Bibi [o premiê Binyamin Netanyahu] e eu encontramos Mubarak em Sharm el-Sheikh, ele estava enfermo e eu disse que a distância era curta entre Sharm el-Sheikh e Eilat [estação balneária israelense], que deveria vir para receber tratamento e recuperar a saúde", afirmou Ben Eliezer à rádio militar.

"Estou seguro de que o governo [israelense] o teria aceitado, mas Mubarak, que é um grande patriota egípcio, recusou", acrescentou Ben Eliezer, que foi ministro do Comércio de Netanyahu até janeiro.
Eliezer diz que a oferta foi feita quando Mubarak já enfrentava os protestos oposicionistas. O ditador foi deposto em 11 de fevereiro, após 18 dias de revoltas.

A saúde de Mubarak tem sido alvo de grande especulação nos últimos meses. Nesta quarta-feira, ele chegou de maca para o julgamento por corrupção e por ordenar a morte dos manifestantes. Ele acompanha os testemunhos deitado na maca, vestido de branco, assim como os outros réus.

 Mubarak, 83, estava internado em um hospital no resort do mar Vermelho de Sharm el-Sheikh desde abril, quando sofreu problemas cardíacos no seu primeiro interrogatório.
Desde então, seu advogado, Farid El Deeb, disse que ele tem câncer, que sofreu um derrame e que chegou a ficar em coma. As informações, contudo, não são confirmadas oficialmente.

Muitos egípcios consideram a doença dele uma desculpa para que o Exército evite a humilhação pública do antigo comandante.

Hosni Mubarak era considerado em Israel uma garantia do acordo de paz assinado em 1979 entre o Estado hebreu e o Egito. Em troca da retirada do Sinai conquistado do Egito durante a Guerra dos Seis Dias (junho de 1967), Israel conseguiu quebrar o isolamento diplomático na região.

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