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Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2025, 12h:30 - A | A

Correção: Dinamarca e Groenlândia reagem à investida de Trump na região ao nomear enviado

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A matéria divulgada anteriormente seguiu com um erro no título, em relação ao verbo reagir. Segue a nota com a manutenção do texto e o título com a ortografia correta.

Os líderes da Dinamarca e da Groenlândia insistiram nesta segunda-feira, 22, que os Estados Unidos não tomarão a Groenlândia e exigiram respeito pela sua integridade territorial após o presidente Donald Trump anunciar a nomeação de um enviado especial para o território semi-autônomo.

O anúncio feito por Trump no domingo, indicando o governador da Louisiana, Jeff Landry, como enviado especial dos EUA, provocou um novo aumento das tensões sobre o interesse de Washington no vasto território da Dinamarca, um aliado da Otan. O ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Lars Løkke Rasmussen, disse a emissoras dinamarquesas que convocaria o embaixador dos EUA.

"Já dissemos isso antes. Agora, dizemos novamente. As fronteiras nacionais e a soberania dos estados estão enraizadas no direito internacional", disseram a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen e seu homólogo groenlandês, Jens-Frederik Nielsen, em declaração conjunta. "São princípios fundamentais. Você não pode anexar outro país. Nem mesmo com o argumento sobre segurança internacional", destaca o documento, acrescentando que "a Groenlândia pertence aos groenlandeses e os EUA não devem tomar a Groenlândia". "Esperamos respeito pela nossa integridade territorial conjunta."

Trump pediu repetidamente durante sua transição presidencial e nos primeiros meses de seu segundo mandato pela jurisdição dos EUA sobre a Groenlândia, e não descartou o uso da força militar para tomar o controle da ilha ártica rica em minerais e estrategicamente localizada. Em março, o vice-presidente JD Vance visitou uma base militar remota dos EUA na Groenlândia e acusou a Dinamarca de subinvestir lá.

A questão gradualmente saiu das manchetes, mas em agosto, autoridades dinamarquesas convocaram o principal diplomata dos EUA a Copenhague após um relatório apontar que pelo menos três pessoas com conexões com Trump realizaram operações de influência encobertas na Groenlândia.

No domingo, Trump anunciou a nomeação de Landry, dizendo nas redes sociais que "Jeff entende quão essencial a Groenlândia é para nossa Segurança Nacional, e avançará fortemente nos interesses do nosso país para a segurança, a proteção e a sobrevivência de nossos aliados, e, de fato, do mundo."

Landry escreveu em uma postagem nas redes sociais que "é uma honra servi-lo nesta posição voluntária para tornar a Groenlândia parte dos EUA."

Anouar El Anouni, porta-voz da Comissão Executiva da UE, disse a repórteres em Bruxelas hoje que não cabia a ele comentar sobre as decisões dos EUA. Mas ele destacou que "preservar a integridade territorial do Reino da Dinamarca, sua soberania e a inviolabilidade de suas fronteiras é essencial para a União Europeia."

(Com Agência Estado)

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