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Mundo Quinta-feira, 03 de Outubro de 2024, 13:15 - A | A

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Quinta-feira, 03 de Outubro de 2024, 13h:15 - A | A

Caso Madeleine McCann: promotores pedem prisão para suspeito por conta de outra investigação

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Promotores alemães pediram na quarta-feira, 2, uma condenação por crimes sexuais e uma sentença de 15 anos de prisão para um homem que também está sendo investigado separadamente pelo desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann.
O cidadão alemão de 47 anos, identificado pela mídia local como Christian Brueckner, está sendo julgado no tribunal estadual de Braunschweig, no norte da Alemanha, por crimes que teria cometido em Portugal entre 2000 e 2017. As alegações finais do julgamento, que começou em fevereiro, começaram na quarta-feira.

A promotora Ute Lindemann argumentou que ele deve ser condenado por duas acusações de estupro e duas de abuso sexual, e deve permanecer em detenção preventiva após cumprir a pena de 15 anos, informou a agência de notícias alemã DPA.

Lindemann disse que ele deve ser absolvido de uma terceira acusação de estupro. A defesa deve apresentar seu caso na segunda-feira, e o veredicto pode ser dado na terça. O suspeito não foi acusado no caso McCann, no qual está sendo investigado por suspeita de homicídio.

Brueckner passou muitos anos em Portugal, inclusive no resort de Praia da Luz por volta da época do desaparecimento de Madeleine em 2007.

Ele negou qualquer envolvimento no desaparecimento dela. Atualmente, ele cumpre uma sentença de sete anos de prisão na Alemanha por um estupro que cometeu em Portugal em 2005.

O advogado de Brueckner disse em fevereiro que seu cliente não responderia às acusações, mas esperava uma absolvição. No sistema jurídico alemão, não há declarações formais de culpa, e os réus não são obrigados a responder.

Em julho, o tribunal suspendeu um mandado de prisão nos casos em questão no julgamento atual, citando a falta de "suspeita urgente" contra o réu. No entanto, ele permaneceu preso por causa da sentença que está cumprindo atualmente./AP

(Com Agência Estado)

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