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Mundo Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2012, 09:24 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2012, 09h:24 - A | A

BULLYING

Britânica foi vítima de perseguição online após foto de infância no Facebook

Imagem resultou em onda de ofensas e motivou vítima a criar entidade antibullying.

PORTAL G1

Uma britânica de 36 anos virou ativista antibullying após sofrer uma onda de ataques na internet por causa do cabelo que tinha na infância.

Natalie Harvey, hoje com o cabelo liso e escuro e moradora de um subúrbio de Nottinghamshire, na Inglaterra, era vítima de bullying na escola quando criança. Ela chegou a mudar de colégio na época. O motivo: o cabelo crespo e ruivo.

A história voltou a se repetir, desta vez com mais intensidade, quando ela postou uma foto da infância em seu perfil no Facebook.

'Alguém viu uma fotografia minha de quando criança, muito diferente do que eu sou hoje, ficou com raiva por isso (por ela ter mudado seu visual) e decidiu que todo o mundo deveria ver (a foto)', disse Natalie, em entrevista ao programa Today, da rádio BBC 4.

BBC

A foto que gerou o bullying contra Natalie Harvey

Era uma onda de ódio no Facebook e logo se tornou em algo que eu já não conseguia lidar', diz.

'Começou com piada pesadas, dizendo que eu (hoje) usava uma peruca. Na verdade, uso extensão no cabelo. Era uma idiotice e eu não respondi. Mas ai ficou sério'.

CONSTRANGIMENTO

Hoje casada, e mãe de um filho, Natalie diz que bloqueou a 'amiga' do Facebook que deu início aos ataques, assim como outras pessoas que aderiram aos insultos.

'Ai continuaram a cometer bullying por outras formas, me mandando torpedos no celular. Também acharam uma conta do Twitter que eu nem usava e foi aí que o bullying realmente aconteceu', diz.

Sua mãe e seu filho logo passaram a ser alvo de bullying, recebendo inclusive ameaças.

BBC

Natalie Harvey hoje

Foi nesse momento que ela resolveu procurar a polícia. 'Eu me senti constrangida quando liguei para eles', diz ela, que resolveu se dedicar ao ativismo antibullying após esse contato.

Natalie diz que foi bem atendida pelos policiais, mas defende o estabelecimento de padrões sobre como a polícia deve atuar em casos similares.

Ela fundou um site, www.combatbullying.org.uk, que presta atendimento a vítimas e promove ações contra bullying. Um dos focos do seu portal é o bullying sofrido por adultos, já que as vítimas mais habituais costumam se crianças e adolescentes.

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Álbum de fotos

Mayke Toscano/Hipernoticias

Mayke Toscano/Hipernoticias

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